Festa ao culpado

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Chego a festa da prefeitura, Care havia me convidado mas, como todos sabemos, a obrigaram a isso. Ela não iria me convidar à morrer.
Caroline-- Oi. -- Ela fala enquanto me abraça.
Eu-- Oi.
Any-- Oi. -- Acena.
Caroline-- Então, ja sabe as regras?
Eu-- Não sou tão burra. -- Elas me olham com birra. Entramos na enorme mansão que ocorria uma festa para as famílias. Ou melhor, uma festa para incriminar alguém. Caminho atrás das meninas. Care me puxa para um quarto junto a Any, na parte de cima da casa.
Eu-- Como conhece tão bem aqui?
Caroline-- Do meu ex.
Any-- Ah, ta! -- Ficamos conversando quando entra um garoto no quarto. Ele nos oferece bebida, mas seu olhar estar fixo para mim.
"Ou quer algo comigo ou foi mandando pelos 'caçadores' e vai desconfiar se eu não beber". Opto pela segunda opção e, sinceramente, acredito estar certa. Ele senta ao nosso lado e me espera beber.
Any-- Verbena -- Sussura em meu ouvido. Apenas continuo bebendo.
(...)
A festa ocorreu bem, talvez eu esteja bêbada de tantos "testes", fora isso ok.
Eu-- Pensei que ia ser mais complicado.
Caroline-- Eu também. -- Dar de ombros.
Antes que eu saia, escuto alguém chamar meu nome. Era um homem alto, seus cabelos grisalhos, e olhos azuis. Ele me olhava de maneira ruim, fazendo que eu me arrepie.
Caroline-- Olá, pai. -- "Pai?" -- Apenas vá e não deixe que nada te faça medo. -- Ela sussura e sai, puxando Any a força que insistia em ficar. Caminho até ele.
Xxx-- Olá, Ashley. Eu soube da morte do seu pai, queira me acompanhar para alguns registros? -- Ele fala alto, todos ao redor nos encara por segundos. Confirmo com a cabeça e passo a segui-lo.
"Como assim ele não desconfia que Caroline me contou?"
Xxx-- Aqui. -- Estávamos em um porão, ele abre uma porta pesada e ,especificamente, me joga la dentro, entrando em seguida e trancando a porta. -- O que você sabe?
Eu-- Sobre o que?
Xxx-- Você sabe muito bem sobre o que.
Eu-- Tudo. -- Não minto, já era óbvio o suficiente o quanto eu sabia, mentir so tornaria pior.
Xxx-- E por quê tanta calma?
Eu-- Não sou um deles. -- Afirmo. Chego a me assustar pela confiança transmitida em minha voz.
Xxx-- Foi o que muito deles falaram. -- Olha em meus olhos.
Eu-- Não sou mentirosa. -- "Acabei de mentir que não minto".
Xxx-- Isso é o que vamos descobrir. -- Ele aponta para a cadeira. -- Posso força-la se quiser. -- Ando devagar, passo a passo. Sento-me na cadeira e suspiro. -- Qual sua relação com eles?
Eu-- Sou amiga da sua filha, que tal essa parte? -- Falo cínica.
Xxx-- Não me desafie. -- Amarra meus braços na cadeira. -- Nenhum anel. -- Assume um semblante pensativo.
Eu-- Ops. -- Falo sorrindo. -- Mais alguma acusação?
Xxx-- Você sabe onde eles estão. -- Suas mãos vão para trás de minha cabeça, agarrando meus cabelos e levantando levemente meu olhar ao seu.
Eu-- Sim. -- Sobre isso, continuo sem mentir. -- Mas não é como se eu fosse te contar. -- Eu via em seu olhar que ele se controlava para não fazer algo pior do que apenas amarrar-me. E no fundo, bem no fundo, eu torcia sozinha para que ele não tivesse coragem de fazer isso.
Xxx-- O que é você?
Eu-- Não vai arriscar descobrir. -- "Idiota, idiota, idiota, pode ao menos ficar de bico fechado?"
Elizabeth-- O que faz aqui? -- Ela entra no porão. -- O que está fazendo? -- Elizabeth ja sabia de tudo, ela não aceitou a princípio, mas com o tempo passou a defender a filha.
Xxx-- Meu trabalho. -- Pisco para Elizabeth, ela ja devia saber de tudo.
Elizabeth-- Olha -- Ela mostra a cicatriz que o Damon deixou aqui pela manhã -- Não teria curado? -- "Inteligente".
Xxx-- Você. -- Ele coloca a mão ao redor de meu pescoço, mas não pressiona. -- Ainda nos veremos. -- Fala enquanto, relutante, desamarra-me.
Eu-- Será um prazer, senhor. -- Saio da sala, acompanhada de Elizabeth. -- Obrigada -- Suspiro.
Elizabeth-- Agradeça a Caroline. -- Ela sai pisando forte. "Eu hem!"

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