Sete Anos

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7 anos depois...
Any narrando

Chego na casa dos Salvatore, tiro minha mochila.
Damon-- Como foi o trabalho? -- Se joga no sofá.
Eu-- Bem. -- Ri. Pego o controle e ligo a TV.
Damon-- Você tá bem?

Flash Back On
Eu-- Ashley! Ashleey! Não! Ash? Ash? -- Começo a procurá-la pela floresta totalmente destruída pelo fogo. -- Ash, por favor, esteja aqui. Eu preciso de você. Ash? -- Olho ao redor. Eu só conseguia pensar q seu corpo estaria queimado, em algum lugar. -- Ash! -- As lágrimas caem, meu corpo gela, era impossível entender como tudo ocorreu.
Damon-- Any! -- Fala entrando na floresta e me puxando.
Eu-- Não! Me solta! Me solta, Damon! Não seja imbecil! -- Ele me olha. -- Eu não vou!
Damon-- Any.
Eu-- Eu estou decidida. Se ela não estiver aqui, eu estou decidida. -- Ele arqueia a sobrancelha. -- Eu vou parar meu coração.
Damon-- Não diga isso.
Eu-- Não diga isso? -- O olho. -- Como você pode está tão calmo? É claro, né? É você. É o Damon. O que não se sensibiliza, o intocável, o sem amor. -- As palavras saem sem eu perceber. Eu estava com tanto ódio, ódio dela. Da Ashley. Ela se matou. Ela não me perguntou como eu ficaria, ela não se despediu, ela nem se deu a custa de pensar em mim. Ela simplesmente quis dá uma de heroína, mesmo sabendo o final.
Damon-- Any, a gente conversa em casa. Vamos.
Eu-- Eu não tenho casa, Damon. Eu não tenho ninguém. -- Choro. -- Meu pai não mora comigo, minha mãe quase nunca tá em casa. Enzo morreu me salvando. Ashley morreu nos salvando. Caroline sumiu. Klaus nunca se importou. Seus irmãos nem falam comigo. Stefan... e você... eram amigos dela. Eu... eu estou sozinha. -- Olho pra trás. Eu não tinha me dado conta disso até pensar em tudo. Limpo as lágrimas e olho pro chão. -- Eu estou sozinha.
Flash Back Off

Eu-- Sim. -- Minto. Mas ele sabe a verdade.
Damon-- Ok.
Eu-- Damon... já está na hora. Você sabe disso.
Damon-- Eu sei. Eu só... já fazem sete anos, Any. Sete anos sem ela. Eu não sei como, ou porquê.
Eu-- Vem cá. -- O abraço.
Damon-- Não preciso de abraços. -- Reviro os olhos. Macho alfa. -- Ainda mais seus. -- Bato em seu braço.
Eu-- Idiota!
Damon-- Ok. Parei. -- Ele me encara.
Eu-- Pode perguntar.
Damon-- Você tá melhor? -- Ri. Agora ela estava falando do Enzo. Não era impossível de saber.
Eu-- Ainda posso vê-lo. Já é alguma coisa. -- Falo me lembrando das ervas guardadas no porão, eram poucas, mas possibilitavam a minha visão ao Lorenzo. Era impossível dizer o quanto ele fazia falta. Já eram oito anos. Oito que eu vi seu corpo, caído, sem vida, por minha culpa. Há tantas pessoas para sentir falta. Escutamos a porta abrir e viramos em uma só vez. Era o Stefan.
Ok, eu não vou mentir. Ainda tínhamos esperança que o corpo de Ashley atravessasse aquela porta e seus lábios sorrissem. Não custa sonhar nesse momento. Apesar de ser duro de admitir.
Stefan-- Oi Stefan. Oi Damon e Any. -- Stefan começa uma conversa consigo mesmo como se tivesse nos imitando. -- Como foi seu dia? Bem e o seu? Cabível. Que bom. Os dois estão melhores?
Eu/Damon-- Perdeu a graça! -- O olho e me levanto, furiosa.
Eu-- É melhor eu ir pra casa. -- Aceno para Damon e deu um beijo na bochecha de Stefan, que estava parado na porta. -- Tchau. -- Caminho para fora da casa e espero até fecharem a porta. Vou até a calçada e sento-me. Abro minha bolsa, pego as ervas e suspiro.
"Eu ainda preciso de você."
Abro o pote. O "chá" (N.A:maneira menos idiota de falar) já estava pronto, então só bebi. Fecho os olhos por alguns segundos e, ao abri-los, sorrio.
Enzo-- Olá, minha linda. Sentiu minha falta?

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