Emily Walker vivia sua vida como uma adolescente comum de cidade grande, estudava, tinha momentos de diversão com sua melhor amiga e ia em algumas festas. E em uma dessas festas ela se vê entrando no próprio inferno.
Todos os diagnósticos diziam a...
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Lola caminhou apressadamente para dentro de uma sala iluminada com lâmpadas fluorescentes do então Colégio Infernal Sword&Cross dez minutos depois do que deveria. Um acompanhante com bochechas avermelhadas e o cabelo preso com gel estava com uma prancheta presa sobre a barriga dando ordens - o que significava que Lola estava atrasada. Como sempre.
- Então lembrem-se : são remédios, camas e o vermelho- o acompanhante rosnou para um grupo de três estudantes, todos de costas para Lola. - Se lembrem do básico e ninguém se machuca.
Lola caminhou rapidamente para trás do grupo. Ela ainda estava tentando descobrir se ela tinha preenchido a gigante pilha de papel corretamente, se esse guia parado na frente deles era um homem ou uma mulher, se havia alguém para ajudá-la com sua enorme bolsa de tecido, e se seus pais iriam se livrar de seu amado Nissan Rogue no minuto que eles chegassem em casa, depois que a deixaram ali.
Eles vinham ameaçando vender o carro durante todo o verão, e agora eles tinham uma razão que Lola não poderia argumentar contra: ninguém podia ter um carro na nova escola de Lola. Sua nova escola reformatória, para ser preciso. Ela ainda estava se acostumando com o termo.
- Você poderia, hum, você poderia repetir isso? - Ela perguntou para o acompanhante. - O que era remédios...?
- Bem, olhe o que a tempestade trouxe- o acompanhante disse em voz alta, então continuou, enunciando devagar. - Remédios. Se você é um dos alunos medicados, é onde você deve ir para manter-se dopada, sã, respirando, ou seja, lá o que for.
UmaMulher, Lola decidiu, estudando a acompanhante. Nenhum homem poderia ser malicioso o suficiente para dizer tudo isso nesse tom de voz zombador.
- Saquei- Lola sentiu seu estômago agitar-se - remédios.
Ela tinha se desligado dos remédios por anos agora. Depois do acidente no verão passado, Dr. Sanford, seu especialista - e a razão de seus pais a mandarem para internatos lá em Oxford - havia considerado medicá-la mais uma vez. Embora ela o tenha convencido de sua quase-estabilidade, isso a fez ter um mês extra de análise da parte dela, só para ficar longe daqueles terríveis comprimidos.
Este era o motivo pelo qual ela estava se registrando em seu último ano no Colégio Sword&Cross um mês depois das aulas começarem. Ser aluno novo já era ruim o suficiente, e Lola estava nervosa o suficiente para entrar em turmas onde todos já estavam fixados. Mas pelo que parecia depois de sua excursão, ela não era a única novata chegando aquele dia.
Ela deu uma olhadinha furtiva para os outros três alunos em meio círculo em volta dela. Em sua última escola, Dover, na excursão pelo campus foi onde ela achou sua melhor amiga, Liz. Em um campus onde todos os outros estudantes foram praticamente desmamados juntos, isso havia sido o suficiente que Lola e Liz fossem as duas únicas crianças sem legado. Mas não demorou muito para elas perceberem que tinham a mesma obsessão pelos mesmos filmes de aventura - especialmente os relacionados com as obras de C. S Lewis. Após a descoberta delas no primeiro ano enquanto assistiam ' As crônicas de Nárnia' elas não podiam fazer um saco de pipoca sem ativar o alarme de incêndio, Liz e Lola nunca mais se separaram. Até... Até que elas tiveram que se separar.
Do lado de Lola havia dois caras e uma garota. A garota era bem fácil de se enturmar, loira e com a beleza de comercial e revistas, com unhas bem feitas na cor vermelha que combinava com sua pasta de plástico.
- Eu sou Chloe- ela falou lentamente, lançando a Lola um grande sorriso que desapareceu tão rápido quanto surgiu, depois que Lola não disse seu próprio nome.
O desinteresse da menina lembrou-lhe mais uma versão sulista das meninas da Dover do que alguém que ela esperava na Sword&Cross. Lola não conseguia se decidir se isso era reconfortante ou não, ainda mais imaginar o que uma menina como aquela fazia numa escola reformatória.
À direita de Lola havia um garoto com cabelo castanho escuro e olhos cor de mel. Mas o jeito que ele não olhava nos olhos dela, escolhendo cutucar a cutícula de seu polegar, deu a ela a impressão de que ele provavelmente estava atordoado e com vergonha de encontrar-se aqui.
O garoto à sua esquerda, por outro lado, preenchia a imagem da Lola deste lugar um pouco perto perfeitamente demais. Ele era alto e magro, com uma bolsa de DJ a tiracolo, cabelo preto desgrenhado, e grandes e profundos olhos verdes. Seus lábios eram carnudos e de um rosa natural que muitas garotas matariam para ter. Na parte detrás de seu pescoço uma tatuagem preta com formato de um Z meio estranho, ela já víra algo assim em uma série de caçadores de demônios quando assistia até tarde séries com Liz, a tatuagem parecia quase brilhar em sua pele um pouco morena, levantando-se a partir da borda de sua camiseta preta.
Diferente dos outros dois, quando esse cara se virou para encontrar seu olhar, ele o segurou e não deixou soltar. Sua boca foi definida em uma linha reta, mas seus olhos eram quentes e vivos. Ele a contemplava, de pé como uma escultura, que fez Lola se sentir envergonhada em seu lugar também. Aqueles olhos eram intensos e sedutores, e bem, um pouco desarmantes.
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Espero que tenham gostado!! 💕
•'Os vermelhos' significa as câmera de vigilância.
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Capítulo foi revisado, mas caso encontre algum erro que passou despercebido, me desculpem.