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-Nós estamos esperando apenas uma pessoa - a acompanhante disse. - Eu me pergunto quem é.
A atenção de Lola voltou para a caixa de riscos, que agora estava transbordando de itens contrabandeados que ela não conseguia reconhecer. Ela podia sentir o cara de cabelos negros com seus olhos verdes fixos nela. Ela olhou em volta e viu que todo mundo estava com os olhos fixos. Sua vez. Ela fechou seus olhos e lentamente abriu sua mão, deixando seu celular escorregar e ganhar terreno no topo da pilha. O som de ficar completamente sozinha.
Peter e a robótica Chloe dirigiram-se para a porta sem nada além de um olhar na direção de Lola, mas o terceiro cara se virou para o acompanhante.— Eu sou capaz de mostrar o colégio! - disse ele, assentindo para Lola.
— Não faz parte do nosso acordo - a acompanhante replicou automaticamente, como se estivesse esperando esse diálogo. - Você é um novo estudante de novo - o que significa restrições de aluno novo. De volta para o nível um. Se você não gosta disso, deveria ter pensado antes de quebrar a sua condicional.
O garoto permaneceu imóvel, inexpressivo, quando a acompanhante rebocou Lola- que endureceu com o "condicional" - até o fim de um corredor amarelo.
— Mexa-se- ela incitou, como se nada tivesse acontecido. - Camas.
Ela apontou para a janela oeste de um prédio de concreto cinzento. Lola podia ver Chloe e Peter misturarem-se devagar em direção deles, com o terceiro garoto andando devagar, como se alcançá-los fosse a última coisa em sua lista de coisas a fazer.
Os dormitórios eram simples e confortáveis, tinhas duas camas de solteiros e um pequena cômoda, o lugar não possuía muita cor, e pelo que denunciava ela tinha um colega de quarto.
Mesmo nessa distância, Lola podia ver o bolor negro cobrindo a frente do dormitório. Todas as janelas estavam obstruídas por uma carreira de grossas barras de aço. Ela entortou os olhos. O que era aquele arame farpado em torno do prédio?
A acompanhante olhou para a lista, folheando o arquivo de Lola.
— Esse é o seu quarto, número sessenta e três. Deixe sua bolsa em meu escritório com o resto deles por agora. Você pode desfazer essa tarde.
Lola arrastou sua mala vermelha, rumo a outras três malas pretas sem classificação. Então ela chegou a refletir sobre seu celular, onde ela costumava colocar as coisas que precisava lembrar. Mas, enquanto sua mão procurava em seu bolso vazio, ela suspirou e se comprometeu a gravar o número do quarto na memória.
Ela ainda não entendia a razão pela qual não podia ficar com seus pais; sua casa nova casa em Seattle ficava a menos de uma hora da Sword&Cross. Ela havia se sentido tão bem em sua casa em Seattle, onde, como sua mãe sempre dizia, até o vento soprava preguiçosamente. O lugar mais populoso da cidade de Washington. Mas a Sword&Cross não era como Seattle. Era quase como um lugar qualquer, exceto pelo fato de ser um lugar sem vida e sem cor, onde o tribunal a havia colocado hospedada.
Ela havia escutado seu pai no telefone com o diretor outro dia, concordando em seu jeito confuso e fala de professor de Biologia, "Sim, sim, talvez seja melhor para ela ser supervisionada todo tempo. Não, não, nós não queremos interferir no seu sistema."
Claramente, seu pai não havia visto as condições de supervisão de sua filha única. Esse lugar parecia uma prisão de segurança máxima.
- E sobre, como você disse... os vermelhos?- Lola perguntou para a acompanhante, pronta para ser liberada da excursão.
- Vermelhos- a acompanhante repetiu, apontando para um pequeno fio do teto: lentes com uma luz piscante vermelha.
Lola não havia visto isso antes, mas assim que a acompanhante apontou a primeira, ela pôde notar que estavam em todo lugar.- Câmeras?
- Muito bem - a acompanhante falou, a voz gotejando condescendência. - Nós a deixamos evidentes a fim de lembrá-los. Todo tempo, a todo o momento, nós a observamos. Então, não estrague... quer dizer, se você puder evitar.
Espero que gostem do capítulo!
Capítulo revisado, me desculpem se teve algum erro que passou despercebido!
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Love Will Remember (COMPLETO)
FantasiEmily Walker vivia sua vida como uma adolescente comum de cidade grande, estudava, tinha momentos de diversão com sua melhor amiga e ia em algumas festas. E em uma dessas festas ela se vê entrando no próprio inferno. Todos os diagnósticos diziam a...