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Oioioioioi

Mano, que sono.

Capítulo não editado como vcs já devem saber, mas aproveitem assim msm pq eu fiz do coração :3

Eu fiquei mt em dúvida entre Home da Gabrielle Aplin e Let Go da maravilhosa Ingrid Michaelson, mas acho que Home tem mais a ver com o capítulo, então enjoy.

xoxo

Boa leitura 🌸

Kristy se afastou dos braços de Jake para encará-lo.

- O que mais eu tenho que saber?

Ele apontou com o queixo para um balde velho que continha água.

- Olhe em volta.

- De novo? - ela arqueou as sobrancelhas.

- Sim - Jake balançou a cabeça positivamente. - Eu não trouxe você a esse lugar por acaso.

Algo no que ele disse fez o cérebro de Kristy apitar de forma alarmante. O corpo estremeceu, as mãos começaram a ficar úmidas de suor e os olhos não focavam.

O que estava acontecendo?

- Inconscientemente você sabe do que estou falando - ele tocou a testa dela com a ponta do dedo indicador. - O seu cérebro sabe. Conhece esse lugar.

A ansiedade presa no peito de Kristy aumentava conforme o galpão se tornava mais familiar.

Sentiu que explodiria.

A visão clara ficou turva e o cérebro parecia querer se desligar - o que era irônico já que há segundos estava tão atento a tudo e a todos.

- Como eu faço? - indagou ela.

Embora Jake não tivesse a mínima ideia do que ela estava falando, colocou-se às costas dela, apoiando-a sobre seu peito. O corpo de Kristy desfaleceu rapidamente, ainda que ela aparentasse estar consciente.

E estava.

Completamente viva e acordada nas próprias memórias.

- Eu conduzo você - disse, sabendo que ela ouviria.

E, então, Kristy não era mais Kristy. Jake não fazia parte de sua vida. Ninguém fazia.

Na pior das hipóteses, Kath era uma desconhecida.

Imersa no próprio subconsciente, não havia luz externa e tampouco interna. Ela estava perdida naquele galpão, cercada por rostos que não conhecia e que não se importavam com o motivo de Katherine estar ali.

Entretanto, não era um galpão. Era um matadouro.

Há trinta anos.

Um leve pânico pesou no peito de Kristine somado a ansiedade do que estava por vir. Havia o amargo gosto de sangue em sua boca, indicando coisa errada. Ela sabia. Tudo girava no sentido contrário. As pessoas não eram as mesmas. A situação não era a mesma. Ela não se afogava mais. Fora puxada para baixo há muito tempo. Como se livraria daquilo? Não tinha a mínima chance.

Katherine ficou sobre as mãos e os joelhos e apanhou a pesada corrente do chão. Teria erguido o olhar para Eric se não corresse o risco de...

Alguma coisa.

Alguma coisa ruim.

Afogar-se num lago acabava sendo sempre a melhor opção.

Eric coçou o queixo enquanto ordenava que ela se levantasse.

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