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AAAAAAAAAAAAA QUE SONO

Eu juro que esse livro tá me dando insônia pq é mt tipo:

me: kk eae cérebro deixa eu dormir, amanhã eu continuo escrevendo.

cérebro: blz.

30 sec later

cérebro: EU SÓ ACHO QUE...

scrr agr vou tirar meu sono de escritora.

Esse é o último capítulo <3 logo vou postar o epílogo e começar a revisão, ent enjoy

xoxo

Boa leitura!

05 de novembro

- Sua mão está fria.

Kristy desviou o olhar da janela para Chace.

- Sente-se bem? - indagou ele e repousou a mão esquerda sobre a barriga dela.

Ela assentiu, assegurando-o de que estava tudo bem.

Os dias que se seguiram serviram para abafar todo o estresse conseguido através das mentiras de Sophie e do galpão/antigo matadouro. A vida na Bulgária era incrivelmente tranquila, e tirar alguns dias antes de embarcar em um voo de volta para Portland pareceu uma ótima ideia.

Além disso, Sophie receberia uma visita no dia dois, então Chace e Kristy ficaram para ver quem seria. Não havia de ser ninguém mais, ninguém menos que Nathasha Heinklen, a meia-irmã um ano mais velha. Ela contou que estivera pelo Canadá e acabou rendendo-se à saudade do clima e das tradições búlgaras. Afora isso, foi uma grande surpresa reencontrar a Katherine que sempre conheceu - aquela que não vivia sob falsas memórias para se sentir bem.

Que merda.

O estágio de Nathasha na casa de Sophie durou pouco. Logo ela estava voando por aí outra vez como um pássaro livre com destino a Reykjavík. E se isso passa a imagem de família perfeita e bem-resolvida, estão enganados de uma forma indescritível. Jacob tinha uma boa relação com Sophie apesar das circunstâncias, mas Kristy decidira se opor. E ninguém tiraria a razão dela. Até porque a morte de seu filho havia sido uma mentira criada pela própria mãe por um motivo desconhecido - ela se recusava veementemente a contar o porquê de ter feito o que fez. Na mesa do café da manhã, Jake procurava quebrar a tensão entre as duas com piadas, algo típico dele. Dava certo às vezes, só que o lado rancoroso de Kristy viera de Sophie no nascimento, o que tornava as coisas um tanto difíceis.

Tal mãe, tal filha.

Chace mantivera-se imparcial no meio desse conflito silencioso. Ele não entregava a razão a Kristy, e tampouco a Sophie. Porém alguém ali precisava agir um pouco mais racionalmente.

- Quer comer alguma coisa?

Kristy, já de olhos fechados, negou com a cabeça.

- Quer uma água?

Ela suspirou, cansada.

- Estou bem, Chace. É sério.

Ele estava claramente incomodado com algo.

- Me fale se quiser comer. Ou beber. Ou...

Kristy tateou o braço da poltrona, buscando a mão dele, e quando a achou, apertou-a.

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