Lyra

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A Aldeia;

Estavam numa rua escura, somente iluminada por luzes amarelas e fracas, que dava à rua um ar sombrio. Então uma garota começou a andar ao lado deles, dizendo:

    -Oi meus caros amigos!- ela tinha o cabelo da cor branca, com umas mechas azuis, com uma franja que lhe tampava as sobrancelhas, e estava vestida como um anjo: um vestido branco até os joelhos e estava descalça. Tinha uma energia autentica- essa aventura vai ser muito divertida e especial, ficaremos unidos até o fim!

    Melissa pensou que a garota estava louca, mas o John, seu marido a olhava com um sorriso nos lábios, o que deixou sua esposa levemente irritada.

    -como é seu nome- ele perguntou curioso, demais.  A garota não respondeu imediatamente. Ela abriu os braços e rodou sorrindo, coisa que parecia não parar de fazer, e enfim disse:

    -Meu nome é Lyra- John queria perguntar mais coisas, mas chegaram.

    Era um portão com grades altas e parecia não ter saída, muito menos, entrada. Havia algumas pessoas esperando, também: dois garotos jovens, um mais velho que o outro, e quatro mulheres, sendo uma não tão nova assim, e outra não tão velha.

    -Oi meus caros – Lyra se apresentou para todos, um por um, dando abraços apertados e inconvenientes. Parecia ter cinco anos, mas na verdade tinha dezenove, ela sorria o tempo todo, o que não quer dizer que sempre estivesse feliz, como ocorre com todos nós. John a acompanhava com os olhos, mas, não sentia nem um desejo por ela, na verdade parecia nunca ter visto algo tão puro e magnifico no mundo! Ela era doce e ingênua e sorria de um jeito… esse encantamento acabou quando viu indo até uma garota que estava sentada e pegar o cigarro de sua boca, como uma garota tão magnifica fumava? Aquilo o fez parar de olha-la o que deixou Melissa satisfeita.

    A garota de quem Lyra roubou o cigarro se chama lua e tem vinte anos e, é de caráter duvidoso entre perigoso e dócil. O seus olhos pretos são profundos, diferente dos seus cabelos que são louros e como dum anjo! Tudo muito contraditório, mas Lua não enganava: sua paciência tinha não tinha limites, por que na verdade não tinha paciência! Porem quando Lyra pegou seu cigarro não fez nada, isso porque elas se entendiam muito bem.

    -oi pessoal, eu sou o Scott- Era um rapaz alto, de olhos penetrantes- nós já vamos entrar e antes queria dizer com quem cada um vai dividir o quarto, são cinco quartos, sendo três de um lado da rua, e o outro, do outro e no meio tem o quarto onde iremos fazer as refeições. Então são esses os nomes: Lyra e Lola, Melissa e Elisabeth, John e Cristine, Lua irá dividir o quarto comigo, e pelo jeito Hunter vai ficar sozinho- Terminou de falar e logo guardou o papel de onde havia tirado todas aquelas informações. Hunter, quem quer que fosse não deu muita importância de dormir sozinho.

    Quando o portão se abriu já havia escurecido e estavam todos cansados por isso todos entraram quietos, menos Lyra, claro:

    -Nossa como é estranho!  Essas luzes amarelas, essa rua sem saída, por que ter uma rua tão pequena? E só com cinco casas! Onde será o meu quarto – e dizendo isso, seguiu Lola, que pelo jeito sabia onde era.

    A surpresa foi tamanha: todos estavam esperando quartos pequenos, o que não era o caso: de madeira e acústico, ele era enorme! Cabiam dois quartos. As camas estavam separadas uma da outra, uma de um lado e a outra do outro.  O banheiro era pequeno Mas útil.  O chão também era de madeira e fazia um barulho oco, estranho.

    -Com que lado quer ficar?- Lola perguntou com uma voz grave. Lyra gostava de janelas, mas nesse caso esta ficava no meio das duas camas, em frente á porta mesmo, por isso não fazia diferença, foi se deitando do lado esquerdo e ficando por lá. Lola ficou com o outro lado.

A aldeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora