O que nós temos em comum

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Ao chegar no refeitório Lua estava sentada, comendo uma maçã. Cristine também pegou uma.

    -OI, boa tarde- Começou dizendo- O dia está maravilhoso, não está?

    -Sim, está – Lua respondeu . Cristine esperou um pouco, mas não aguentou e perguntou sem rodeios:

    -Você encontrou sua carta Lua?- Ao ouvir aquilo saindo da própria boca ficou espantada porque fazia todo o sentido, Lua não precisava responder – É claro que achou- Continuou dizendo- Não há outro motivo que explique seu comportamento, você provavelmente descobriu algo ruim de alguém daqui de dentro. É a Melissa, não, é? Ela ficou boazinha do nada, faz tudo que pedimos, mas não sabemos  quais são as intenções dela. – Quando terminou de falar estava suando.

    -Eu não sei do que está falando- Lua respondeu e se levantou indo para a porta. Cristine segurou seu pulso:

    -Você precisa me ajudar, Lua, aquela mulher não gosta de mim, mas Hunter diz que é coisa da minha cabeça, só que eu tenho pesadelos com ela e… - Lua colocou as mãos sobre o rosto dela, e fitou seus olhos nos dela e disse:

    -Não é real! Não é real! Ela não pode fazer mal à você, se não deixar- Saiu logo depois e Cristine ficou se perguntando se dissera aquilo pra ela ou pra si mesma.          

A aldeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora