Chegando no refeitório, encontrou Lola mexendo nas coisas à procura de comida:

-O que você está fazendo – Pergunta, assustado, não quer acreditar que a garota esteja roubando os alimentos.

-Cadê a comida? – Ela pergunta, invés de responder, então Hunter lembra que Lola e Scott não sabem do sumiço da comida, porque estavam fora.

-Nós estamos sem comida – Explicou e sentou-se na mesa. A garota estava com a mesma expressão que Scott.

-Com assim sem comida? – Perguntou, sentando-se também.

-Sumiu, Melissa veio preparar o almoço, mas não havia nada. Lua achou um pouquinho no armário depois de procurar bastante, então decidiram que metade será plantado, e a outra feita pra Cristine. – Quando terminou de dizer percebeu que já estava na hora de Cristine comer. Estava escuro.

- Acreditam mesmo que alguma coisa vai crescer nesse lugar? – Lola diz, batendo a mão na mesa.

-Compartilho dessa mesma ideia, Lola, e a mesa não tem culpa disso, você está bem? – Pergunta menos simpático do que curioso.

-Quem é você, Hunter? – Ela pergunta, não respondendo de novo. Hunter entendia o que ela queria dizer, ele próprio sabia que era uma linha solta naquela história toda. Ele e Scott.

-Eu não sei – Respondi, enfim.

-Bem, eu sou a garota que virou amiga do filho do estuprador da própria mãe! – Diz, nem esperando ele terminar de dizer. Ao ouvir aquilo Hunter ficaextasiado, agora era a única linha solta, lembrou do que Lyra havia dito…

-Engraçado, porq… - Ele começa a dizer, sem perceber o que tinha dito.

-Engraçado? Qual o seu problema? -  Lola se levantou e saiu do refeitório.

-Hey, Lola! – Ele ainda tenta gritar – lá – eu me expressei errado – Mas Lola não volta  - Bem – Diz consigo mesmo – Agora preciso falar com Lyra.

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