Cristine

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-Nós vamos plantar coisas? – Hunter perguntou, confuso, para Lua.

-Você tem uma ideia melhor? – Ela responde em tom grosseiro, pois havia pensado muito naquilo, ela e Melissa passaram um bom tempo procurando um resto de comida, para não morrerem de fome.

-Não, mas vai demorar a crescer, ou  talvez não cresça, e Cristine – Hunter não terminou a frase, nem precisava.

    -Nós não temos o que fazer, vamos cozinhar um pouco pra ela e o resto será plantado – Melissa diz.

-Então é melhor começarmos agora – Jonh diz e levanta.

-Sim – Hunter responde, fazendo o mesmo, porém Elisabeth que também estava na cozinh, encosta a mão no seu ombro, como se dissesse que ele não ajudaria nisso, Hunter entendeu e voltou para o quarto, com fome.

Cristine estava em pé, olhando para a janela, passando a mão na enorme barriga e só ele sabia daquilo.

-Como você está? – Perguntou, se aproximando dela.

-Estou bem, Hun – Respondeu, olhando profundamente para o nada, agora fazia isso com frequência.

-Deixou de contar alguma coisa pra mim, Cristine? – Ele estava com essa ideia há um tempo, desde que começou a cuidar da amiga, percebia certa confusão, como sse ela estivesse se perguntando algo o tempo todo.

-Quem era sua mãe, Hunter? – Cristine pergunta.

-Eu não lembro, como você deve saber, só recordo de ser adotado.

-É importante saber que foi rejeitado? Por que segundo a sua teoria, deixaríamos as coisas ruins de lado, mas então por que você lembra de ser adotado?

-Eu não vejo dessa forma, exatamente por eu não saber quem foi minha mãe, pelo que ela passou.

-Isso não importa, posso te contar uma história? – Ela sentou na própria cama, ele fez o mesmo e disse sim com a cabeça, Cristine começou a dizer:

A aldeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora