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Chegamos e o local está bastante cheio

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Chegamos e o local está bastante cheio. Dean logo pede uma bebida e vai jogar sinuca, flertando com várias mulheres que estavam no local. Sento no balcão e peço uma dose de Uísque com gelo, em seguida Sam se senta ao meu lado e pede uma cerveja. Depois de alguns minutos sentada e bebendo, percebo uma garota encarando Sam.

- Há uma garota te encarando, por que você não vai falar com ela? -Eu não deveria ter dito isso.

- Você está com ciúmes? - Ele disse me encarando com um sorriso brincalhão nos lábios.

- Não! Só estou dizendo para não se prender em mim, como seu irmão, ele não se prende a Castiel. - O mais alto ri. Sua risada é tão adorável.

- Está com ciúmes. Escute. - Ele diz segurando a minha mão. - Eu não estou me prendendo a você. Só quero está com você, porque você me faz bem. Sinto que você já faz parte da pouca família que tenho. - Ele termina a fala olhando para Dean.

Deslizo a mão em sua face, Sam se aproxima e me beija suavemente. Depois de alguns segundos, abro os olhos e levo um pequeno susto, vejo atrás de Sam o tal homem das minhas visões.

- O que foi? - Sam diz se virando e procurando o que estou olhando.

- Não foi nada.

Ficamos até amanhecer no bar e depois voltamos ao hotel. Eu não quero dormir, estou com muito medo do sonho que posso ter. Eles logo deitam exaustos e eu fico sentada, lutando contra o sono.

Em uma piscada, apareço na porta da minha antiga casa. Entro e vejo meu pai, sentado no sofá assistindo um jogo de futebol, seu esporte preferido. E não era aquele homem que diz ser meu pai, é aquele que me educou e me deu amor. Minha mãe está no cozinha, preparando o jantar. Que saudades. Vou em sua direção e a abraço.

- Oh Jen, minha menininha, também estou com saudades.

- Isto é real ou é uma lembrança? - Pergunto confusa.

- Shh... - Ela diz e puxa meu braço escada à cima, entrando no quarto que era deles. -Se eu não sou real, como estou conseguindo falar com você, minha filha? - Diz passando levemente sua mão pelo cabelo.

- Mãe...

- Jen, nosso tempo é curto, tenho uma coisa para te mostrar, mas não posso falar agora, aqui não é seguro. - Diz olhando para os lados. Ela tira um diário de um fundo falso na cômoda. - Aqui tem algo que vai te ajuda.

Antes que eu possa enxugar as lágrimas que insistem em cair, tudo some. Abro os olhos e me deparo com Dean verificando meu pulso.

- Mas que porra é essa?

-  Você parecia estar morta, estava gelada e pálida. -Ele responde.

- Eu estou bem. - Disse sentando na cama em seguida.

- Última vez que disse isso, você "morreu".

- Cadê?! - Pergunto procurando o diário. - Droga, ficou lá!

- Do que você está falando? Tem certeza de que está bem? - Sam pergunta. Eu conto à eles sobre meu sonho e ainda digo não vou suportar ter que voltar mais uma vez aquela casa.

- Eu vou buscar. - Sam fala. - E Dean fica aqui para te proteger.

- Obrigada. - Digo o abraçando. Eu e Dean acompanhamos ele até o carro.

- Cuide bem do meu amor! - Dean diz entregando a chave para ele. Voltamos ao quarto, liguei a televisão e Dean o notebook. Passa-se mais ou menos meia hora.

- Se importa se eu ver alguns animes pornos?

- Claro que não. - Digo, porém o "desenho" começa a fazer barulhos altos. - Mas você poderia abaixar o som? - Dean não parece contente em fazer isso, porém, em seguida, Castiel aparece atrás do mesmo.

- Olá Dean. Mas o que é... - Diz o anjo surpreso apontando para a tela.

- Droga Cas! - Rapidamente Dean fecha o notebook.

- Conseguiram algo? - Pergunta Castiel examinando o quarto. - Onde está Sam?

Eu conto sobre meus sonhos e depois de um tempo Sam chega com o diário. Eu o abro, nas primeiras páginas não tem nada de mais. Nas seguintes, minha mãe fala que as vezes sentia cheiro de enxofre e tinha sonhos estranhos. Os trechos que chamam nossa atenção são:

"Essa noite sonhei com minha tataravó, só a conheço por fotos, mas eu pude vê-la, em uma noite, pedindo a um homem de terno muito dinheiro para nunca passar necessidade, como está passando agora. O homem pede uma coisa muito estranha em troca. "Sua primeira descendente mulher deve ter um filho do meu chefe" ela concede e depois se beijam."

"Tive o sonho mais aterrorizante em toda a minha vida, não consigo lembrar direito, mas lembro da parte que fui estrupada por um homem que tinha um jeito sombrio."

Depois desse pesadelo, ela parou de escrever por dois meses, voltando apenas para avisar que estava grávida e que iria se casar. Sem mais nada escrito depois. Mostrei para eles, todos ficamos sem reação.  Lembrei do papel que eu havia guardado na comoda e logo o pego. Em seguida mostrei para Castiel, porém mal o olhei por medo.

- Está em enoquiano. - Fala o anjo. - E isso não é uma coisa boa. É um feitiço que só pode ser feito pelo filho do anjo caído, com seu sangue e com algumas outras coisas. Aqui diz o nome do seu pai, Jennifer. - Terminal Castiel parecendo nervoso.

- Fala logo Cas! - Diz Sam.

Um momento muito angustiante se passou, Castiel está prestes a dizer quem é aquele homem, meu pai biológico, o anjo caído que me aterroriza.

- Jennifer, seu pai é Lúcifer. - Diz Castiel.

Blessing or Curse? (A Supernatural fanfiction) *REVISÃO*Onde histórias criam vida. Descubra agora