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Passaram-se umas 3 horas e Bobby, que ainda não me soltou, esta distraído lendo alguns livros e bebendo

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Passaram-se umas 3 horas e Bobby, que ainda não me soltou, esta distraído lendo alguns livros e bebendo. Começo a sentir aquela tontura novamente, preciso aprender como controlar isso. Fecho meus olhos. Acho que sei o que está acontecendo. Me concentro, penso em Illinois e na cena do crime. Imagino que estou lá. Penso,. Quando abro meus olhos, vejo que estou no quintal de uma casa desconhecida.

Há duas viaturas polícias, muitas pessoas e a imprensa. Vou me aproximando e vejo o carro de Dean. Tento localizá-los no meio dessa multidão. Após alguns segundos, consigo encontrá-los, eles estão perto de uma das viaturas conversando com um policial.

Me aproximo uma distância não muito perto, mas que eles possam me ver. Deu certo. Aceno, sorrindo cinicamente, eles parecem pedir licença ao policial e andam em minha direção.

- Oi rapazes! - Respondo sorrindo mais ainda.

- Como chegou aqui? - Sam pergunta confuso.

- Mesmo que Bobby te soltasse, não teria como você chegar tão rápido... - Dean diz.

- Droga. Você usou... - Sam começa a falar, mas o interrompo.

- Meu poderes. O que conseguiram? - Pergunto e em seguida amarro meu cabelo num coque.

- A mulher de Luke infartou a menos de uma semana e ele ficou com o seguro de vida dela. E, de repente, seu coração explode. -Sam reponde me empurrando para o carro.

- Nós iremos procurar o corretor de seguros da família. - O mais velho diz. - E você vai ficar aqui no carro esperando.

Concordo. Eles vão ao escritório de seguros e eu fico sozinha e entediada dentro do carro. Acho que Luke matou a mulher, mas como ele conseguiu fazer parecer um infarto? Decido pesquisar na Internet, já que o notebook deles está aqui.

Depois de muito procurar, encontro, em um site sobre mitologia e bruxariam, uma espécie de poção de magia negra que mata a pessoa da maneira que você quiser, porém aprisiona o espírito da pessoa morta e faz ele se vingar de todos aqueles que o fizeram mal.

Depois de algum tempo, Sam e Dean voltam. E decido contar-lhes o que encontrei. Fomos ao hotel que eles tinham se hospedado para pegar suas coisas e em seguida, fomos para o cemitério da cidade para queimar o corpo da falecida.

Quando chegamos no local, já era noite. Os rapazes pegam suas pás, o sal grosso, o querosene e o isqueiro. Eu pego uma lanterna e uma barra de ferro para dar cobertura a eles. Depois que achamos o túmulo dela, eles começam a cavar. Sinto calafrios percorrer pelo meu corpo. O espírito dela está por perto, posso sentir. Em meio a barulhos de terra sendo escavada, escuto uma voz fina:

- Malditos! - Os Winchesters parecem escutar também, pois param o serviço por um minuto e me encaram.

- Rápido, terminem logo! Quero sair logo daqui. - Suplico a eles.

De repente, a mulher aparece atrás de Sam. Eu a acerto com a barra antes dela o atacar. Quando me viro, ela está bem na minha frente. Ela me empurra fortemente para dentro da mata que fica ao lado do cemitério. Me levanto, estou fraca por causa do tele transporte de mais cedo e não consigo usar meus poderes. Corro para perto dos rapazes, ela está prestes à atacá-los.

- Venha me enfrentar, sua velha! - Grito, chamando sua atenção em seguida.

Ela se vira e vem em minha direção correndo. Sinto sua mão entrando em meu peito, até consigo escutar as disparadas batidas do meu coração, ela vai arrancá-lo. Vejo Sam com os olhos cheios de água, largando a pá e correndo em minha direção. Não sei como, mas consigo gritar:

- Não parem! Eu estou bem. Terminem rápido!

Meus olhos estão pesados. Não quero fechá-los, mas não posso controlar isso.

(...)

Vejo uma forte luz branca em minha frente. Não faço a mínima ideia de que lugar é esse. Começo a andar, porém não tem nada além da luz. Escuto alguém me chamando, uma voz familiar masculina.

- Jennifer, minha preciosa filha, finalmente você poderá ser aquilo que planejei.

Ele me chamou de filha, mas não é a voz do homem que sempre me criou, do meu pai. Viro para trás tentando ver o dono da voz. Há uma figura masculina um pouco distante, corro em sua direção. Me aproximo, mas não consigo ver sua face. Ele diz:

- Agora que consegui estabelecer um elo entre nós, poderei voltar e continuar de onde parei...

- Quem é você? - Pergunto, ele dá uma aterrorizante gargalhada e tudo começou a sumir. 

Blessing or Curse? (A Supernatural fanfiction) *REVISÃO*Onde histórias criam vida. Descubra agora