O que aconteceria se um dia você acordasse e não conseguisse se lembrar de nada? Se apenas uma pessoa pudesse ajudá-lo?
Esta é a história de Ed, um garoto que poderia ser normal - poderia. Mas ser amnésico e invisível nunca esteve na definição de...
Não um capítulo, apenas uma nota explicativa longa demais para ser lida (mas escrita de qualquer forma). Não faz meu tipo dedicar um capítulo inteiro a uma nota, mas aqui eu estou. E escusas costumam deixar as coisas piores, mas também aqui eu estou para dar algumas.
Bem, aqui vamos nós.
Se alguém tivesse paciência para analisar cada capítulo minuciosamente, perceberia um número muito maior de falhas no enredo do que já é notável. E, é, eu vou dar uma desculpa para isso. A primeira ideia desta história ocorreu-me lá no meio do primeiro semestre de 2014 (há mais de três anos!), porém, só comecei a escrever alguma coisa de fato em outubro daquele ano. No início, eu estava conduzindo a história para o primeiro fim que havia planejado. No entanto, ao decorrer dos capítulos, a ideia original já não fazia mais tanto sentido e eu mudei o caminho da coisa toda para o curso de um novo enredo. Já no MEIO da história. E não foi uma vez — eu na verdade nem sei quantas vezes foram. Tudo que sei é que mudei o final vezes e vezes e deixava uma ponta solta para amarrar a cada novo final imaginado. Eu consegui improvisar e dar sentido a alguns desses elementos, mas infelizmente não foram todos. Também perdi umas anotações importantes (fichas de personagens, etc.), sem contar um bloqueio terrível que me fez alongar demais o tempo de escrita. E é por isso que algumas partes não têm sentido; assim como é difícil manter a mesma mentalidade que eu tinha em 2014 (talvez eu até conseguisse caso minha vida tivesse se mantido no mesmo ritmo até hoje — minhas outras histórias, apesar dos absurdos, costumavam ser mais coerentes).
Eu sei que a melhor forma de consertar tudo é reescrevendo a história inteira. Também sei que há coisas aqui que poderiam ser aprofundadas (pelo que eu percebi, havia tantas possibilidades!). Mas minha vontade de escrever está mais morta que o Ed, então não escreverei mais absolutamente nada por ora. Quem sabe um dia eu faça alguma coisa sobre esta história, talvez não (eu mesma não tenho muita esperança). De qualquer forma, agradeço a quem tenha lido (os comentários foram realmente úteis). Muito obrigada.
Aliás, mais uma coisa: o título. Quando eu estava pensando no nome disto, tencionava escolher alguma coisa em português até me deparar acidentalmente com esta palavra: ensoul. De onde tirei, o significado é algo como to endow with a soul, que em português seria mais ou menos 'dotar de uma alma'. Como você pode relacionar isso à história? Bem, eu deixaria que você decidisse por si mesmo. Eu já me cansei.
E isso é tudo.
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