Consciência pesada

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Point of view Paige Crawford

Já passava das seis da tarde, eu ainda estava rodando a cidade em busca de entregar alguns convites.

Assim que saí do ateliê, entrei em um táxi e resolvi entrega-los de uma vez para que eu possa ficar livre disso logo.

A próxima e última residência, era a dos Bieber's, eu dava graças a Deus e ao mesmo tempo pragejava ter que me arriscar dar de cara com Justin Bieber. Hoje o dia inteiro eu já tive surpresas demais incluindo ele.

Os portões se abrem ao anunciarem a minha presença.

— Chegamos senhora — O taxista chama a minha atenção.

— Me espere aqui.

Saio do carro e subo alguns degraus, aperto a campainha e logo uma serviçal me atende.

— Senhora Crawford, que prazer vê-la

— A mulher sorri e eu retribuo o sorriso — Entre, a Sra. Bieber não está mas o Sr. Bieber irá atendê-la.

Jeremy Bieber, ótimo! Preferia Pattie, mas Jeremy é bem melhor que Justin.

Entro na casa, retirando os óculos de sol. Suspiro alto, cansada com a minha rotina. Estou trabalhando demais.

— Acompanhe-me.

Sigo a mulher por um corredor ao lado da escada, ouço uma melodia calma, o som de um violão e uma voz masculina no fundo.

Entramos em uma sala e eu me surpreendo ao ver quem está produzindo a melodia.

— Sr. Bieber, desculpe interrompe-lo, a Sra. Crawford está aqui.

Justin para de tocar o violão e me olha surpreso, logo um sorriso aparece no canto da sua boca.

— Pode se retirar, Sandra — Ela assente e sai da sala — Sra. Crawford, é uma surpresa recebê-la aqui.

Larga o violão e levanta do banco em que estava sentado, um sorriso sarcástico aparece em torno da sua boca.

— Não sabia que estava sozinho em casa, gostaria de falar com a sua mãe — Tento manter o controle.

— Ah, é uma pena. Não será possível, minha mãe acabou de sair — Solta um suspiro, fingindo estar decepcionado.

— Não tem problema — Retiro o convite da minha bolsa, e, quando levanto o rosto vejo que Bieber está à poucos centímetros de mim.

— No que posso ajudá-la? — Sussurra próximo ao meu ouvido.

Oh, não, não, não, não. Eu não posso perder o controle novamente, não posso.

Me afasto, dando alguns passos para trás.

— É o convite da festa anual da Crawford, diga aos seus pais que eu gostaria de entregá-lo pessoalmente, mas infelizmente não foi possível.

Entrego o convite ao homem a minha frente, que quando pega o mesmo, toca a ponta dos meus dedos de propósito, fazendo uma corrente elétrica passar pelo meu corpo. 

— Direi isso a ela.

Sorrio e viro as costas, quando vou sair da sala, sinto uma mão forte envolver minha cintura e meu corpo chocar-se com outro corpo.

— Não pense que a minha promessa foi em vão, ainda pretendo fazer o que eu te disse na primeira vez que nos vimos, e isso não está longe de acontecer, Sra. Crawford.

Ofego baixo, sentindo um calor passar por todo o meu corpo, logo ele me solta e eu não olho para trás, apenas saio da sala completamente alucinada, novamente.

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