Vou para a sala de jantar, pensando no que Mia falou, penso se ela acha que eu e Ana estamos nos envolvendo, acho isso um absurdo. Acabei de sair de um relacionamento de cinco anos, estou ainda puto só de pensar em Kate, não posso e nem quero pensar em algo assim e também, Ana é uma menina muito frágil, merece alguém por inteiro, não um cara quebrado como eu. Penso na definição dela sobre amor e sorrio, pensando que nunca serei esse cara.
Chego à sala de jantar, minha mãe está acabando de se sentar, ela me olha interrogativa, caramba mais uma.
Mia já está sentada, mas não vejo Ana.
— Oi.- falo e me sento.
— Foi bom o passeio, Christian?- caramba que tom é esse? Minha mãe nunca me falou assim.
— Foi mãe, porque?
— Preciso conversar com você, só que mais tarde, a sós.
— Ok.-falo como se tivesse doze anos de idade, se preparando para a bronca da mãe, mas só não sei o motivo da bronca.- Cadê Ana?
— Gail foi chama-la para jantar.- aceno com a cabeça que entendi, olho para Mia, pensando em perguntar como está as coisas na empresa, e falar que volto na segunda feira, preciso retomar a minha vida, mas Gail entra na sala, olhamos todos para ela.- Ana?
— Sra Grey, eu acho que ela está com febre, está gemendo e diz que o corpo todo dói, é melhor a senhora examina-la.
— Mais essa.- minha mãe se levanta e olha para mim, caramba, acho que ainda hoje vou apanhar, me levanto também e Mia atrás, e vamos para o quarto de Ana.- pegue o kit primeiros socorros Gail.- Minha mãe entra primeiro no quarto, depois eu e Mia, Gail vem por ultimo com o Kit, - o que você está sentindo, Ana?- fala se sentando e acariciando o rosto de Ana.
— Dor no corpo no corpo todo e frio.- droga ela ficou doente e por minha culpa.
Vejo minha mãe colocando o termômetro nela e examinando a sua garganta, Ana espirra, quero me esmurrar por isso.
Retira o termômetro, olha para mim, seu olhar fuzilando, queria que o chão se abrisse.
— Ela está com 38 de febre, vou aplicar um antitérmico, e depois algo para gripe, vamos ver se a febre abaixa. Vou buscar. Gail faça uma sopa, ela precisa se alimentar e repousar.
— Sim senhora.- Gail sai correndo do quarto, minha mãe atrás, olho para Mia, que se senta na cama de Ana.
Ando até elas e falo:
— Desculpe, fui o culpado.
Ana sorri e espirra.
— Não, você não teve culpa, quem ia imaginar que iria chover e atrapalhar nosso passeio?
— Explica isso para Dona Grace.- Mia resmunga, Ana olha como se não entendesse, minha mãe entra no quarto, nos afastamos enquanto ela dá os remédios para Ana.
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50 Tons- Sempre Fui Sua
Fanfic"O tempo não apaga as marcas,alguma coisa dentro de nós as faz parar de doer, aos poucos nos acostumamos com a dor, em noites frias rostos estranhos perturbam e violentam nosso sono, sei que marcas são só marcas, mas as vezes a ferida se abre e não...