Capítulo 11

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"Hoje eu acordei com o pé direito e é hoje que eu vou comer aquela mina gostosa, já busquei maconha porque ela falou que gosta, na brisa ela senta na piroca"

- Pé direito, MC Davi

Rodrigo narrando.

Nem tive dor de cabeça hoje, foi só lazer.
Flávia avisou que ia passar a semana na casa da família dela, e eu que nem queria esse tempo de paz joguei as mãos pra o céu mesmo parceiro.
Só fiz desejar que fizesse uma viagem boa, e que não me colocasse um par de chifres.

Passei a visão pra geral que se alguma Clarissa aparecesse, é pra deixar a entrada dela liberada.

Hoje eu convoquei só as irmandades pra colar no camarote e queria que geral visse ela por ali, ia mostrar que Rocinha também tá colada com nós.

Cheguei no baile, sendo escoltado pelo meus soldados que jogaram os fuzil pra cima e deram chuva de tiro.
Subi pra o camarote ao lado de Neto, e não demorou muito pra aquele emaranhado de cabelos pretos correr em minha direção e pular em meu colo, passando as pernas em volta da minha cintura.

- Oi nego - Anabel disse beijando meus pescoço.

- Me deixa Anabel... Sem grude que eu já mandei a outra pra fora pra não ficar com muita marcação pra meu lado - Falei firme e a fiz descer do meu colo.

Ela bufou e eu pude me sentar com meus chegados.

- Fala meus parceiros - Fiz toque com os que tavam ali naquela mesa.

Dei tapinhas na minha perna pra vadia se sentar.
Anabel sentou sorrindo largo, sabia que naquele momento ela tava se sentindo a patroa.

•••

Fiquei um tempo jogando papo morto com os caras e quando desviei meu olhar por um momento, ela tava ali.

A moreninha tava com um vestidinho que eu devo dizer, deixou ela mais gostosa do que é.
Do lado dela tava mais uma garota.

- Dança pra mim Anabel - Sussurrei no ouvido da puta.

Ela levantou animada do meu colo e foi pra perto das amiguinhas dela, rebolar aquele cú gostoso, pra cima e pra baixo.

Levantei da cadeira que tava sentado e fui falar com as duas.

- Quanta honra... A princesinha no meu baile - Falei sorrindo largo.

- Você chamou - Ela piscou pra mim.

- É... Eu chamei - Disse sorrindo.

A menina que tava com ela passou a latinha da Skol pra ela, que bebeu um gole longo, enquanto me encarava.

- Podem ficar a vontade aí - Falei apontando pra o camarote inteiro.

- Valeu... Mas eu prefiro a munvuca - Apontou lá pra baixo.

Ela piscou pra mim de novo e saiu rebolando aquela bunda dela, enquanto carregava a mina pelo braço.

Isso é o que o amor fazOnde histórias criam vida. Descubra agora