Capítulo 51

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Mariana narrando

— Cala a boca saco do caralho — joguei uma almofada no Renato que tava cantando totalmente desafinado.

Bianca inventa umas coisas do nada sabe.

Inventou um negócio de vim beber aqui na casa da minha tia, e agora esse embuste do cacete tá se achando o cantor profissional.

— Deixa ele — Ela disse rindo.

Olhei séria pra ela que tava no meio das pernas do Guilherme e a Maju em cima das pernas dela.

💭Esses dois tão muito casalsinho depois que se resolveram 💭

Na verdade nem eu entendi direito ainda a relação deles sabe, decidiram que vão ficar juntos sem um relacionamento sério, só tão juntos.

São um caso indefinido.

Sabe o que eu acho de tudo isso?
Que vai dar merda.

Sinceramente eu já desisti da Bianca e da Clarissa, sério mesmo.
Acham que uma piroca é tudo na vida e não olham que os boys são mais complicados que a própria vida.

Dei dedo pra Bianca que riu ainda mais colocando a cabeça no pescoço do Guilherme.

Ele abraçou mais a cintura dela e eu revirei meus olhos.

— Isso tudo dela é amor — Renato disse rindo e me olhou com aquela cara maliciosa dele.

Soltei uma risada irônica.

— Eu? — Apontei pra mim — Sentindo amor por você? — ri mais e balancei minha cabeça — Vai se iludindo mesmo meu anjo, é de graça — pisquei e bebi um gole da Beats na minha mão.

— Mariana vai negando — ele soltou o controle do som e se sentou do meu lado.

Me afastei dele e revirei os olhos de novo.

— Vai negando que eu ainda vou te ter gritando meu nome — sorriu malicioso.

— Aí que escroto — Fiz careta e tentei levantar do sofá, mas ele segurou meu braço — Me solta imbecil — disse entre dentes

— Pode anotar — Sorriu e soltou meu braço.

Me afastei com rapidez dele.

Esse imbecil é assim, tanta gente no morro pra ele encarnar ele tinha que vim pra cima de mim.

Andei pra perto do meu tio que tava ali olhando pra o celular.

Puxei o celular da mão dele e olhei pra ver o que tava chamando a atenção dele.

— Solta pirralha — ele tentou pegar mas eu me afastei mais

— Anabel — falei o nome da menina que tava no contatinho do whatsapp.

Cliquei na foto dela e franzi a testa.

— Eu conheço essa mona de algum lugar — cocei a nuca — Não sei de onde, mas conheço — entreguei o celular a ele.

Isso é o que o amor fazOnde histórias criam vida. Descubra agora