Capítulo Oito.

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Eduardo Montenegro.

—— Você Vai mesmo? —— Pergunta Júnior tragando o cigarro.

—— Vou, finalmente ter minha liberdade —— Falei soltando a fumaça.

—— E Isabella? —— Solta a fumaça —— Já descobriu a traição ou descobriu tudo?.

—— Tá desconfiando da traição, eu a amo e pá, porém eu amo mais minha liberdade —— Joguei as cinzas do cigarro no chão —— Não queria trair não pivete, mas se ter a máfia necessita disso, eu farei.

Saiu dali até em casa, vou sentir saudades das brigas de Isabella?Vou, dos beijos, do sexo, do mau humor mas o poder é tudo que eu sempre quis.

Não estava no meu plano gostar e se apaixonar por Isabella, mas eu me apaixonei e gostei agora é hora de ir pro lugar de onde eu nunca deveria ter saido ou melhor do lugar de onde ninguém deveria ter me tirado.

Entro em casa e sinto o cheiro dela percorrer provavelmente deve tá na sala, assim que me vê pergunta:

—— A menina morreu?

—— Só fraturou a perna.

—— Poxa! Era pra ter morrido, da próxima eu jogo mais alto.

Mal sabendo ela que não vai ter nem próxima, nem última, assinto e subo caindo na cama de cansado.

—— Não, você não fez isso, eu troquei esse lençol hoje —— Passou a mão na cara como sinal de nervoso e eu levantei —— Toma banho e deite tira esse cheiro de puta.

—— Tá —— Bufei pegando a toalha que estava estendida e certifiquei de desligar o meu celular.

—— Tá com medo é? Eduardo, quem não deve não teme —— Debochou da minha cara e eu entrei no banheiro.

P.O.V Isabella Araújo.

Termino de arrumar a bolsa do colégio e saio de casa naquele sol quente, era pra chovendo nessa merda, Deus? Dá uma moral pra essa pobre sofredora.

Pego o ônibus pro destino do colégio .

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Entro no salão e já tem três pessoas na fila me esperando sento na cadeira E vem logo a primeira da fila.

O movimento foi ótimo, saio e dou tchau as meninas e trombo com Felipe.

—— Tá sabendo que teu "Homem" vai embora —— Debochou.

—— Quem vai embora é tu, sentar no colo do capeta —— Ri e passei por ele.

A chuva começa a cair, agora cai né? Desgraçada do inferno, valha me deus nem era pra tá falando essas coisas sou de Jesus.

Corro até em casa e nem um sinal de Eduardo, tu me paga Eduardo com juros, Faço meu sanduíche e Ligo pra Giovanna.

Posso nem dormir mais?— Perguntou sonolenta.

— Seis da tarde é hora de dormir?

— Estou de ressaca, me deixa.

— Deu muito pro júnior ontem né?.

— Aquele infeliz não quer nada sério, já tava pensando no nosso casamento.

— E filhos, e Neto.

— Bem isso, que horas é mesmo?.

— Seis horas.

— Meu deus, minha mãe vai chegar e eu preciso lavar os pratos se não o pau me acha.

— Vá lá.

Desliguei e continuei a comer, Eduardo chega e se senta ao meu lado.

—— Fez café —— Perguntou.

—— Fiz o meu, você não tem nenhum órgão a menos que o meu, então você pode fazer —— Falei.

—— Tá, toma isso —— Me amostrou um anel. —— É a prova do meu amor por você.

—— Suas palavras me comovem —— Ri e ele botou o anel —— Obrigada, eu te amo.

—— Também —— Se deitou no meu colo e eu  fiz cafuné nele.

Continuação......

O Filho Do Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora