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Jongin me deixou em casa depois que saímos do parque, e após me encher o saco por mais uns beijos de amigo, quase transamos dentro de seu carro.

Abri a porta do meu apartamento e entrei para dentro segurando o ursinho em formato de pinguim que tinha ganhado dele, e fechei a porta seguindo para o sofá, seite-me no móvel com o ursinho em meu colo.

Não é porquê adoro pinguins, mas esse em especial, feito de pelúcia e por ter ficado boa parte do tempo junto a Jongin e está com vestígio de seu perfume, era o ursinho em formato de pinguim mais lindo do mundo e tinha sido ganhado por Jongin para mim.

Balancei a cabeça negando certos pensamento, e algo o mais quente em meu peito, e sem perceber que tinha abraçado o ursinho o soltei.

Kim Jongin é a última pessoa que devo despertar algum tipo de sentimentos além de amizade.

Com essa decisão em mente, deixei o ursinho e levantai do sofá indo para meu quarto, porém, no meio do caminho parei e olhei para trás.

Apesar de ser presente de Jongin e estar com seu perfume, o ursinho não tinha culpa de nada, e não merecia ficar ali largado, então, dei meia volta o peguei em meus braços, e o levei junto a mim para o meu quarto.

Dormi abraçado com ele aquela noite.

No domingo, tive que passar no prédio onde trabalho para buscar meu carro, já que por conta do convide de Jongin que de alguma forma mudou o seu contato no meu celular para Daddy, coisa que só percebi quando ele mandou uma mensagem avisando que iria ficar fora da cidade por precisar viajar a trabalho tinha notado.

Não entendi muito bem porquê ele avisou, não que as vezes, coisa mais rara que um unicórnio rosa com a Beyoncé montada em cima dele, era  ele avisar algo, mas, confesso que gostei de ser avisado, por que gostei? Não sei, somente gostei.

Passei o domingo estudando uns processos, e depois comi uma pizza já que não estava afim de cozinhar.

Parei meu carro na minha vaga no estacionamento do prédio, sai do mesmo pegando a bolsa do laptop e alguns contratos, tentando equilibrar tudo e fechar a porta do carro ao mesmo tempo. Após fazer a proeza do dia, segui em direção ao elevador e mais uma vez, minha saga de segurar tudo e apertar o botão começou.

- Deixa que eu te ajudo, Kyungsoo.

Virei para trás e vi Siwon se aproximando com seu belo sorriso, ele esticou a mão para pegar alguns dos processos que levava, não recusei já que estava quase tudo caindo, e se essa papelada toda se misturar eu sou capaz de pari um filho de tanto nervoso.

- Obrigado Siwon.

Ele fez um gesto com a cabeça, e as portas do elevador se abriram.

Nós dois entramos, ele por estar com uma mão livre, apertou o botão do nosso andar e as portas do elevador se fecharam fazendo ele dirigir a sua atenção para mim. - Como foi o fim de semana? 

Sorri como uma criança que foi pega aprontando, e olhei para um lado.

Meu fim de semana foi estranho, e ao mesmo bom, bom de uma forma estranha, e para ser sincero, até agora não tinha entendido bem o que aconteceu na sexta a noite e no sábado.

Os acontecimentos desses dois dias foram intensos demais, e que me fizerem sentir coisas que não poderia começar a sentir.

- Foi normal, como sempre, e o seu?

- Nada de mais também, depois que cheguei de viagem fui arrumar algumas e chamei um carinha para sair, mas ele estava ocupado - Siwon piscou para mim, me fazendo ficar corado.

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