O PEQUENO JANTAR (PARTE 1)

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Ao saírem do Ministério, Orion e Adelaide aparataram perto do seu novo apartamento, o prédio de esquina era alaranjado e parecia de tijolos, tinha a aparência limpa e bonita, com vários prédios parecidos ao redor, eles tinha janelas grandes e de vidro azulados, alguns tinha pequenas sacadas com grades pretas e discretas, Orion gostou daquela aparência, apesar da rua movimentada de pedestres e carros e muitos as olhavam de forma esquisita.

– Bom-dia senhoritas – cumprimentou um porteiro do prédio, olhando também de forma assustada para as duas.

– Bom-dia, somos as novas moradoras do apartamento 210 – disse Orion.

– Sim, sim, está tudo preparado, um pessoal esqui... Um pessoal diferente passou por aqui e trouxe os móveis das senhoritas – disse o porteiro de bigode grosso e negro e pele branca. – Precisam de ajuda com a bagagem e a... Coruja? – Perguntou o homem.

– Não, não, muito obrigada – disse Orion se dirigindo ao elevador com Adelaide.

A porta do apartamento era de madeira e bonita, o número 210 estava em branco, um pouco prateado talvez de forma diagonal e tinha um "olho mágico" abaixo dele.

Orion abriu a porta, os móveis estavam todos cobertos por lençois brancos, mas o apartamento lembrava tanto o que ela tinha em Paris que seu coração chegou a se apertar. Havia uma lareira negra com mármore escuro ao redor e uma pequena prateleira em cima e uma estante embutida ao lado, tinha também uma grande janela que ia quase do chão (na verdade ia de cima da saída do aquecedor) até ao teto quase e uma portinha para a pequena sacada.

– Ai que bom que ficamos no apartamento com a sacada – comemorou Adelaide.

Havia também uma pequena parede de tijolhos ao lado da porta, o resto das paredes eram brancas, a cozinha também tinha uma parede que parecia de tijolhos, mas também brancos, duas bancadas, uma grande que servia como mesa da jantar e uma ao lado de onde estava o fogão. A bancada era o que separava a cozinha do resto da sala e ficava. Na frente da sala ficava a porta para o banheiro principal e ao lado da porta para o balcão, haviam duas portas para os quartos.

– O primeiro meu! – Gritou Adelaide empolgada, enquanto entrava no quarto com as suas coisas.

De fato era, as coisas de Orion estavam no segundo quarto, a cama, a estante, os criados mudos, ela também viu uma porta para um pequeno closet e tinha uma linda janela similar a da sala de estar. Orion soltou Aries e deixou ele explorar a casa nova.

– É um lindo apartamento, certo? – Perguntou Adelaide entrando no quarto da amiga, a coruja dela recém liberta piava e voava alegre pelo apartamento.

– É sim, aposto que a mamãe vai achar pequeno, aposto, mas é lindo – disse Orion sorrindo.

De fato sua mãe Hydra achava todos os apartamentos que ela e seus irmãos moravam pequenos, ela fora acostumada a morar em uma mansão e depois em seu grande chalé aonde Orion cresceu, então para ela todo apartamento era pequeno e apertado.

– Ela não cresceu em uma mansão famosa aqui na Inglaterra? – Perguntou Adelaide.

– Sim, exatamente por isso – disse Orion rindo.

– Você não vai ficar mesmo aqui? – Perguntou Adelaide – Não queria passar meus primeiros dias em Londres sozinha nessa casa.

– Você pode ficar na casa dos meus pais comigo, eles te convidaram, esqueceu? Eu só queria passar alguns dias lá para, sei lá, matar as saudades.

– Okay, acho que vou aceitar, mas vamos ajeitar aqui primeiro, certo? – Perguntou Adelaide.

– Certo – disse Orion.

O Assassino da rosa branca (segunda geração) - Livro 8 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora