ATAQUES EM LONDRES (PARTE 1)

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Orion acordou cedo (mesmo sem ter dormido direito) e seguiu direto para o Ministério da magia, antes mesmo de Boone acordar, ela era a primeira a chegar no escritório, pegou os pegaminhos e mapas que estudara na noite anterior e tentou continuar seu trabalho.

–  Você quer ganhar algum tipo de prêmio, Macmillan? É a primeira a chegar e a última a sair – disse o senhor Charbonneau, chefe de Orion e de todo o departamento de aurores.

–  Não Sr. Charbonneau, só tentando desvendar esse caso mesmo...

–  O Assassino da rosa branca? Seria ótimo se conseguisse, não aguento mais a imprensa no meu pé por causa disso – disse ele antes de seguir para a sua sala.

O escritório foi se enchendo o passar das horas, o departamento de aurores era um dos maiores do Ministério.

–  Como foi ontem? – Perguntou Adelaide, se sentando na mesa ao lado de Orion.

–  Doloroso... – Se limitou a dizer Orion.

–  Eu acho que você e Boone deveriam pensar em ter filhos – dissse Adelaide, pegando seus pergaminhos da gaveta.

–  Nem pensar Adelaide, eu estou longe de estar preprarada para isso com ele.

–  Olivier, Macmillan, sala de reuniões agora – disse Abel Sargent, um dos aurores chefes do departamento e líder do casa dos assassino da rosa branca.

Orion e Adelaide se dirigiram até uma das salas de reuniões do departamento, aonde todos os aurores responsáveis pelo caso (e não eram tão pouco, era o maior caso que estavam trabalhando no momento) estavam reunidos, Sr. Sargent estava na ponta de uma grande mesa de reuniões.

–  Outro ataque, de novo embaixo dos nossos narizes, nós estamos sendo motivos de piadas por toda Europa! Seis ataques na França, dois na Alemanha, três em Portugal, dois na Irlanda, três na Holanda, aonde mais ele vai atacar? Será que vai ser aqui de novo? Paris afinal tem sido o lugar preferido dele nos últimos três anos...

–  Senhor Sargent – disse Orion levantando a mão e pedindo permissão para falar (o que foi concedido) – , ele tem alternado os locais dos ataques, apesar de já ser o segundo seguido em Paris, eu não acho que ele irá atacar de novo aqui,não agora.

–  Ele já quebrou seu padrão, como a senhorita mesmo disse, então é sim possível e eu quero todas as possibilidades cobertas – disse ele de uma forma um pouco mal– humorada.

Orion realmente pensava que estava certa, mas de fato, ele quebrou seu padrão de alternar entre os países, então tudo era possível, pensava ela também.

–  Lembrado que, apesar da maioria das suas vítimas serem trouxas, as bruxas nascidas trouxas devem ter também cuidado e com isso, inclusive as do nosso departamento.

Orion viu Adelaide se arrepiar, ela era nascida trouxa e esse assassino sempre a deixara com medo de sair sozinha na rua, mesmo sendo uma auror treinada.

–  Preciso que dois de vocês se disfarcem de "agentes federais trouxas" e conversem com os pais da última vítima, se tiverem algum problema podem apagar a memória deles – disse o Sr. Sagent.

Orion imediatamente levantou a mão.

–  Macmillan, por que não estou surpreso? Quer ir com a senhorita Olivier? – Perguntou ele.

–  Sim senhor.

–  Ótimo, use roupas trouxas e podem ir essa tarde, já temos documentos mágicos que irão parecer como identificações federais para vocês usarem.

–  Sim senhor – disse Orion.

Depois da reunião, Orion foi com Adelaide se preparar para a visita aos pais da menina.

O Assassino da rosa branca (segunda geração) - Livro 8 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora