CAPÍTULO 19

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                        William já estava usando seu uniforme de polo, naquele dia ele estava jogando pela Princes Trust e ele tinha convidado Molly para assistir uma partida. Eles estavam agora encostados em um carro qualquer do estacionamento e William estava fazendo uma das coisas que ele mais gostava na vida.

Beijar Molly.

Presumiu que fossem os dias longe dela, ele estava acostumado a vê-la rotineiramente e ele acabava a beijando todos os dias, então quando ela saiu do Prius azul de Scarlett e estava sorrindo daquele jeito, com um vestido que ele não conhecia, um livro embaixo do braço e o gloss de morango, algo nele havia se despertado e embora faltasse só vinte minutos para a partida, William praticamente puxou Molly para longe do aglomerado para que ele pudesse beijá-la em paz.

Ele não disse nada, simplesmente a encostou contra o primeiro carro que encontrou e a beijou, puxando-a pela cintura e descobrindo sua boca novamente. Ele a tocou nos cabelos escuros banhados a ébano, percorrendo seus fios escorridos e suspirando contra sua boca.

- Você fica tão bonita de vestido. – ele disse contra sua boca.

Molly o segurou pelos antebraços, respondendo seu beijo com tanto júbilo quanto podia. Ela gemeu baixinho quando William desceu os beijos para seu pescoço, murmurando alguma coisa que ele não tinha entendido.

O vestido dela era de alcinhas e expunha grande parte de seu colo. Aquilo o lembrou do episódio da cozinha em que William beijou a parte exposta dos seios e o colo de Molly.

Ele já estava com uma ereção no meio das pernas, uma muito incômoda por sinal. Nos últimos dias daquele verão ele só conseguia pensar que voltaria para Eton sem ainda ter feito sexo com alguma menina, enquanto todos seus amigos teriam histórias quentes e divertidas para compartilhar sobre como se divertiram com meninas nada puritanas naquele verão.

Quando ele abaixou uma das alcinhas do vestido de Molly, ela pareceu despertar do transe luxuoso que tinha entrado e o empurrou delicadamente.

Eles arfavam contemplando o outro. O cabelo escuro de Molly estava uma bagunça, a alça esquerda do vestido caída em seu ombro estreito, seus lábios muito vermelhos e ele podia ver que tinha perdido as estribeiras e marcado o pescoço dela quando diversas vezes ela o pediu para que não fizesse.

- Eu acho melhor nós voltarmos. – Molly disse enquanto ajeitava a alça caída. – Alguém pode sentir nossa falta.

- Sua mãe é treinada. Ela já percebeu que estamos sumidos. – William murmurou.

- Tudo bem, mas... mas devíamos voltar.

- Desculpe, eu só senti sua falta...

- Eu sei. – Molly sorriu. – Eu também.

Dessa vez ela ficou na ponta dos pés e o beijou de forma muito mais tranquila e casta, passando as mãos pelo seu peito de uma forma menos sensual e mais tranquilizadora até que seus batimentos cardíacos desaceleraram.

William suspirou, encostando sua testa na dela e apertando sua cintura.

- Você está diferente. – William comentou.

- Como assim? – Molly perguntou franzindo o cenho. – Eu não fiz nada.

- Você está... você está se destacando mais. – William disse, não sabendo exatamente quais palavras usar para descrever o que sentia vendo Molly. – É bom, só pra você saber.

WIN SOME, LOSE SOMEOnde histórias criam vida. Descubra agora