COM TODO MEU AMOR (CONCLUÍDA)

12 - A força do destino (+ 18)

"Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê".

Luís de Camões

- Taylor... Ei... Tay... Acorda! – eu demorei bastante tempo para acordá-lo, queria sentir os músculos fortes de seu peitoral e de seus braços enquanto ele dormia envolvendo seu corpo inteiro sobre mim. Adormecemos juntos no sofá da sala, completamente despidos, foi impossível me afastar dele depois dos momentos que vivemos.

A noite era fria, mas ele me aqueceu com o calor do seu corpo. Eu podia sentir o seu cheiro na minha pele... e isso era enlouquecedor. Se eu pudesse, ficaria envolvida assim em seus braços para sempre, mas a realidade me chamava... já eram quase 7 horas da manhã e os irmãos dele poderiam chegar a qualquer momento.

Respirei fundo e me virei de frente pra ele, meu rosto ficou praticamente colado ao dele e seus braços ainda pesavam sobre o meu corpo, quando finalmente tive coragem de chamá-lo. Taylor abriu os olhos devagar, se apoiou no cotovelo e olhou para mim, com o rosto sonolento e uma expressão doce e um pouco tímida. Eu fantasiei tantas vezes sobre como seria acordar ao seu lado, mas nada me preparou para isso... Eu queria catalogar cada detalhe de seu rosto, cada linha de seus músculos, cada centímetro de seu queixo quadrado e dos seus cabelos bagunçados.

- Oi – ele disse, mostrando o sorriso que me fazia perder a cabeça e me esquecer de tudo. Seus dedos afastaram as mechas de cabelo que caiam em meu rosto e eu sorri de volta.

- Oi. – o jeito que ele me olhava - tão apaixonado - fez com que eu me perdesse na imensidão daqueles olhos azuis - Nós precisamos levantar, Tay! Já amanheceu e alguém pode chegar! – nem eu dava credibilidade ao que falava, pois não conseguia mover um músculo sequer para me afastar de seu toque.

- Não... ainda não. Deixa eu te sentir um pouco mais. - ele deitou seu corpo sobre mim, acomodando os quadris entre minhas pernas abertas.

- Isso é... Você está? Meu Deus, Tay, nós não podemos fazer isso agora... Faz ele dormir! – ele soltou uma risada tão gostosa contra o meu pescoço e eu percebi que tentar resistir a ele já era uma batalha perdida.

- Eu quero você, Jess... Eu preciso de você. – sua voz estava tão baixa e rouca, implorando contra a minha pele - Às vezes eu observava você... e então eu ficava fantasiando... e imaginando como seria se você estivesse comigo assim. - ele gemeu, beijando meu pescoço, meu ombro, passando a mão em meus cabelos, usando o polegar para acariciar meu rosto.

- Não me fale essas coisas. Nós precisamos parar... Isso é errado...

- Você está tão molhada... Merda, Jess, você não está sendo nada convincente. Eu ouço as palavras saindo da sua boca, mas seu corpo me diz outra coisa completamente diferente. Me deixa sentir você de novo, por favor. Eu preciso muito... — ele disse, ofegando quando se ajeitou e sua ereção pressionou exatamente contra meu clitóris. Era só nisso que eu conseguia pensar no momento, só me concentrava no seu toque, no movimento de suas mãos, nos seus lábios úmidos sobre a minha pele... nas sensações do seu sexo pressionando o meu. O mundo inteiro podia queimar lá fora, os irmãos dele podiam entrar pela porta... nada mais importava, pois aqui estava ele, pesado sobre mim, ereto entre minhas pernas.

- Eu não sei direito o que fazer agora, pois queria tanto isso, imaginei por tanto tempo como seria ter você assim, nu em cima de mim, dentro de mim. – admiti, sem saber de onde vinham as palavras. Ele praguejou, abaixando-se para me beijar, de maneira mais forte e mais intensa, arrastando os dentes em meu lábio inferior. Eu estava tão molhada que senti quando ele escorregou com facilidade para dentro de mim. Passei minha mão em seus cabelos e puxei-os com força, ouvindo sua respiração enquanto ele embalava contra mim, cada vez mais rápido.