Meu Maior Pecado (Imagine Jungkook/2º Temporada)

Capítulo 27

-Esse é o meu limite senhorita – o taxista disse parando o táxi e eu assenti.

Paguei pela corrida e desci do táxi depois de agradecer e me despedir. Olhei para os lados, senti como se alguém tivesse me olhando, mas não vi ninguém. Então entrei no bosque, olhei para cima e vi o letreiro de um motel, era o mesmo bosque daquela última vez.

Não sabia direito por onde ir, apenas estava seguindo uma trilha. Ouvi passos o que me fez parar de andar e olhar ao meu redor. Meu coração estava acelerado, e depois de alguns segundos parada tudo ficou em silêncio, eu apenas ouvia as folhas se movimentando com o barulho do vento.

Respirei fundo para tentar me acalmar e continuei andando. Após alguns minutos de caminhada avistei de longe alguém amarrado e amordaçado numa cadeira, de frente para a casa em que eu estava presa da última vez. Me aproximei devagar e quando olhei novamente para a pessoa, era a Mily. Seu cabelo estava curto, e seus olhos estavam vermelhos.

Sem nem pensar duas vezes, corri em direção da Mily e abaixei ao seu lado.

-Mily! – eu disse começando a cortar o nó, ela começou a ficar inquieta como se quisesse dizer algo – Tudo bem Mily! Está tudo bem agora – eu disse tirando sua mordaça e senti um revólver na minha cabeça, me forçando a levantar.

-Mamãe... – Mily disse chorando e eu deixei escorrer uma lágrima pelo rosto – Mamãe... – ela me chamou novamente e o homem que me segurava tapou novamente a boca da Mily.

-Pode deixar ela comigo agora... – Alex disse aparecendo e trocando de lugar com o homem que me segurava.

-O que vocês querem? – eu disse me debatendo e ele me segurou mais forte.

-Harry quer ver você... – Alex disse me arrastando enquanto a Mily se debatia inquieta.

Alex me jogou dentro da garagem da casa e trancou a porta. As luzes acenderam e revelaram o rosto do Harry e o rosto do Kook.

-É muito bom revê-la irmã – Harry disse se aproximando de mim e Kook começou a se debater na cadeira e tentar falar algo – Vejo que cumpriu o trato e não trouxe a polícia, mas eu não sou um homem de palavra (s/n) – Harry sorriu sínico e eu olhei para ele assustada.

Ele mirou a arma na cabeça do Kook e botou o dedo no gatilho, e quando eu ia levantar, ele mirou a arma na minha direção.

-Sabe (s/n)... Às vezes eu fico pensando sobre como era a nossa mãe – Harry disse olhando nos meus olhos – Fico pensando em como era a relação de vocês duas – Harry disse se abaixando perto de mim – Fico pensando no carinho materno que ela me privou e deu apenas para você – Harry disse tocando meu queixo.

-Você não sabe como ela era – eu falei olhando fixamente em seus olhos.

-Eu realmente não sei – Harry disse apertando o meu rosto e levantou sorrindo – Eu não sei e nem poderei saber mais, afinal ela deve estar no inferno agora, o lugar que sempre foi o seu merecido – ele disse se afastando de mim e se aproximando do Kook.

-Não diga isso dela, você não sabe como foi difícil para ela ter deixado você – eu falei com os olhos marejados.

- ... – Harry sorriu e olhou para mim – Que cena linda! – Harry disse se aproximando de mim novamente – A filha escolhida defendendo a mãe morta – Harry disse sorrindo.

-Você é doente! – eu disse o encarando e ele sorriu novamente.

-Pode acreditar... Muita gente já me disse isso – Harry disse apontando a arma para a cabeça do Kook e botou o dedo novamente do gatilho.

-Larga a arma! – John disse apontando o revólver para Harry.

Continua...