Introdução: Forever Dear Parents
Sugestão de Musica: Julia Sheer - You Will Never Be
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Beep...beep...beep...beep
Sentia a minha cabeça a latejar, aos pouco ia abrindo os olhos, e quando os abri totalmente, lá estava a minha madrinha ao meu lado a chorar...., espera, a chorar??
Madrinha: Katherine finalmente acordas-te, estas bem querida?
Eu: Sim, acho que sim só me dói um pouco a cabeça, estamos no hospital porque??, e onde esta a minha mãe??, porque estas a chorar, esta tudo bem??? - isto cada vez estava a ficar mais esquisito, porque alma de que santa eu estava numa cama de hospital com a minha madrinha ao meu lado a chorar??
Madrinha: Tu não te lembras de nada, pois não?? - lembrar o que , alguém me pode explicar o que se esta a PASSAR??
Eu: Lembrar o quê?? - mais uma vez as lagrimas vieram as olhos da minha madrinha e eu a cada vez mais estava a ficar preocupada, mas onde será que estão os meus pais, estão bem??
Madrinha: Ontem a noite os teus pais e tu, bem vocês tiveram um acidente de carro, o carro caiu duma ponte e mergulhou num rio e os teus pais não so........... - não, não pode os meus pais têm de estar vivos, eu sem eles não sou nada, eu tenho de sair daqui e ir procura-los, rapidamente tirei os fios que estavam ligados ao meu corpo e meti os pés no chão gelado, sentindo já as lágrimas a invadirem os meus olhos.
Eu: Não, não digas eu eles morreram porque eu sei que é mentira, eles são fortes sempre foram fortes, eu preciso deles... eu tenho de os ir procurar, eu .... eu não posso ficar aqui.....- caminhei até a porta e logo a minha madrinha me agarrou.
Madrinha: Katherine eles morreram querida, e já não podemos fazer nada para eles voltarem, já os encontraram mortos..... - cada vez chorava mais e tentava me libertar dos braços da minha madrinha, quando finalmente consegui, abri a porta do quarto e logo o meu primo / meu melhor amigo, Jeremy, abraçou-me num abraço forte e carinhoso, e sussurrou no meu ouvido um "lamento" com uma voz triste.
Eu: Não.. pode.. ser.. verdade.. Jer,.. não.. com.. eles,.. eles.., eles.. são.. as.. pessoas.. mais.. honestas.. e.. felizes.. deste.. mundo,.. eles.. são.. as.. pessoas.. mais.. carinhosas.. do.. mundo.. eles.. merecem.. muito.. mais.. viver.. do.. que.. eu,.. eu.. não.. mereço.. esta.. vida......- um rio já se tinha formado a minha volta, é impossível eles estarem mortos os mus pilares estarem agora sem vida e sem alegria, eu era a culpada, como seu sempre eu só faço merda, como é que é possível eu ter matado os meus próprios pais. O meu mundo tinha morrido sem eles não era nada, a minha respiração cada vez ficava mais difícil de se controlar, a força começava a faltar no meu corpo, a minha alma estava destruída e o meu coração sem vida, pensamento derramado em tristeza e mágoa, concluindo estava quase igual a eles a diferença era que este frágil coração não queria parar de trabalhar. Jeremy pega em mim ao colo rapidamente e leva-me para dentro do quarto novamente.
Eu: Não Jer ....... PARA - gritei- eu.. tenho.. de.. vê-los.. depois.. sim,.. eu.. volto.. para.. o.. quarto. - chorei ainda mais com a raiva a acumular-se no meu corpo.
Jer: Kate, eu não sei, se podes ir lá.
Eu: Se.. não.. me.. levares.. lá,.. eu.. vou.. sozinha.. quer.. queiras.. ou.. não,. eu.. preciso.. de.. despedir-me.. por.. favor,.. deixa-me.. fazer.. isto.. por.. mim.. mesma. - Cada vez era mais impossível tirar as lagrimas dos meus olhos.
Jer: eu deixo, mas só se o médico deixar.
Eu: vai.. lá.. falar.. com.. o.. doutor ..que.. eu.. espero.. aqui.. com.. a.. madrinha.
Jer: Esta bem, já volto, mãe toma conta dela.
Madrinha: Eu tomo.
Eu sabia que o médico não me ia deixar ir até morgue do hospital vê-los, não no estado em que estava, fisicamente tinha alguns aranhóis na cara, tinha um braço ligado, mas não parecia estar partido, porque não tinha dores, agora psicologicamente estava devastada era como se um tsunami tivesse passado na minha vida e tivesse levado tudo o que me era importante, portanto tinha de arranjar uma maneira de sair daquele quarto e ir até a morgue.
Madrinha: eu vou a casa de banho não saias daqui querida.
Eu: Sim.. madrinha.. eu.. espero.. aqui.. pelo.. Jer. - esta era a oportunidade de eu ir até ao local que certamente ia marcar a minha vida para sempre.
Mal ela entrou na casa de banho do quarto de hospital eu sigo até a porta abro-a e olhei pelo corredor para verificar que ninguém estava no corredor, sai e foi até a direção do elevador, quando este abriu cliquei no ultimo piso e subi até lá. Quando este abriu foi até a senhora da receção e dei o nome dos meus pais.
Eu: Miranda e Grayson Gilbert.
xx: A menina tem consigo a autorização do seu médico para puder ver os seus pais?
Eu: Eu vou ser muito sincera, deram-me esta noticia a meia hora, e enquanto o meu primo foi perguntar ao doutor se podia me ir despedir deles eu sai do quarto e vim aqui sem ninguém saber, deixe-me despedir-me dos meus pais, não os poderei ver mais, por favor minha senhora. - as lágrimas agora contidas, pediam a senhora com os seus quarenta anos que me deixasse vê-los, até que ela deixou. Entrei na sala fria onde dois corpos estavam deitados sobre uma mesa tapados com um pano branco, pedi a senhora que me deixasse um pouco sozinha e assim o fez. Aproximei-me da mesa e quando tirei o pano de cima dos dois corpos, automaticamente fico sem força nos joelhos e caio no chão arrastando-me rapidamente contra uma parede. Eram mesmo eles, ambos estavam vestidos de preto a minha mãe com um vestido preto simples e o meu pai com um fato igualmente preto. O choro compulsivo piorava a cada segundo, já estava assim a cinco minutos, mais parecidas com longas horas, até que ouço a voz familiar do meu primo, mal ele entra na pequena sala ele tapa os dois corpos mortos e logo depois sentasse ao meu lado e volta a envolver os seu braços em volta do meu frágil corpo. Passados uns minutos uma nova pessoa entra na sala e logo sinto a minha melhor amiga, Chloe, a reconfortar-me com as suas palavras doces e agora ela é que se encontra abraçada a mim. Passado uns longos minutos saímos os três da sala e voltamos ao pequeno e triste quarto de hospital.
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Bem esta é a introdução da minha primeira fic, espero que gostem.
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They don't know about us// H.s
FanfictionKatherine é uma rapariga simples e feliz, até que os seus pais morrem num acidente de carro e ela é a unica que sobrevive neste acidente. Numa tentativa de voltar a ser feliz, Katherine muda de cidade e volta a reencontrar a felicidade até que a vid...