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54 Ver, por exemplo, Louis Rougier, Les paralogismes du rationalisme, Paris, 1920.
55 Ver Joseph Dietzgen, Briefe über Logik speziell demokratisch-proletarische
Logik, 2. ed., Stuttgart, 1903, p. 112.
56 Ver Franz Oppenheimer, System der Soziologie, Viena, 1926, vol. 2, p. 559.
57 Deve-se enfatizar que a justificação da democracia não se baseia na suposição
de que as maiorias têm sempre razão, e menos ainda de que são infalíveis. Ver
adiante p. 188-191.
58 Ver seu discurso na convenção do partido em Nuremberg, 03/09/1933,
Frankfurter Zeitung, 04/09/1933, p. 2.
59 Ver Lancelot Hogben, Science for the Citizen, Nova York, 1938, p. 726-728.
60 Ibid, p. 726.
61 (Extraída da tradução espanhola de Human Action, feita por Joaquim Reig
Albiol, Madrid, 1980, p. 132). Mises alude aqui, com a sobriedade de sempre, ao
silêncio absoluto e suspeito em que Marx se encerra, depois da publicação do
primeiro volume de O capital, circunstância que verdadeiramente chama a atenção
do estudioso, levando em conta, atuem, que até o momento Marx havia sido um
prolífico escritor. Com efeito, aos 28 anos, publica sua primeira obra, Economia
política e filosofia (1844), seguindo-se A Sagrada Família (1845), A ideologia alemã
(1846), Miséria da filosofia (1847), O manifesto comunista (1848) e Contribuição à
crítica da economia política (1857). Quando, em 1867, publica O capital, Marx tem
49 anos; está na plenitude de sua forma física e intelectual.
Por que, então, desde este momento, deixa de escrever, particularmente se já
tinha redigido os segundo e terceiro volumes, antes mesmo de estruturar o
primeiro, conforme afirma Engels ao prefaciar o citado segundo volume? Teriam
por acaso os descobrimentos subjetivistas de Jevons e Menger lhe condenado ao
silêncio? Há quem sustente que Marx não entregou aos seus editores o manuscrito
original, por ter visto demonstrada a invalidez da célebre teoria da mais valia; por
ter percebido que era indefensável a tese do salário vitalmente necessário, assim
como o dogma fundamental do progressivo empobrecimento das massas no regime
de mercado.Teria então decidido abandonar sua atividade científico-literária,
deixando, voluntariamente, de oferecer ao público os dois volumes seguintes de O
capital, que só seriam editados por Engels em 1884, quase trinta anos depois da
publicação do primeiro volume. Como diria Mises, este é um tema que pode ser
abordado pela via da compreensão histórica. (N.T.)
62 Se bem que o termo racionalização seja novo, a ideia em si já era conhecida há
muito tempo. Ver, por exemplo, as palavras de Benjamin Franklin: “É tão
conveniente ser uma criatura razoável, porque isto nos permite encontrar uma
razão para tudo o que pretendemos fazer”. Autobiography, Nova York, 1944, p. 41.
63 “Le moulin à bras vous donnera la société avec le souzerain; le moulin à vapeur,
La société avec le capitaliste industriel.” Marx, Misére de la philosophie, Paris e
Bruxelas, 1847, p. 100.
64 Marx, Das Kapital, 7. ed., Hamburgo, 1914, vol. 1, p. 728-729.
65 The Communist Manifesto, vol. 1.
66 Corn Laws – leis que prevaleceram na Inglaterra de 1436 a 1846 para
regulamentar o comércio de grãos. Por volta de 1790, foi se tornando cada vez
mais evidente que estas leis tinham como principal efeito proteger os proprietários
de terra da competição externa e, dessa maneira, aumentavam os preços do pão e
dos cereais que eram a dieta básica dos operários na indústria. Em 1838, foi
fundada em Manchester a Anti-Corn Law League, liderada por Richard Cobden
(1804-1865), o “apóstolo do livre comércio”, e por Jon Bright (1811-1889), que
conseguiram em 1846 a revogação das Corn Laws e a aceitação crescente dos
princípios do laissez-faire da Escola de Manchester. Obs: Corn, traduzido para o
português geralmente como milho, é a expressão usada na língua inglesa para
designar cereal ou o cereal de maior consumo na alimentação. Assim, na
Inglaterra, corn é trigo; nos EUA, milho; na Escócia, aveia e, nos países da Europa
continental, centeio. (N.T.)
67 O significado que o marxismo contemporâneo atribuiu a esta expressão, a
saber, que a droga religiosa tenha sido propositalmente administrada ao povo,
pode ter sido o significado que lhe atribuía o próprio Marx. Mas não resulta da
passagem na qual – em 1843 – Marx cunhou esta expressão. Ver R. P. Casey,
Religion in Russia, Nova York, 1946, p. 67-69.
68 Ver L. G. Tirala, Rasse Geist und Seele, Munique, 1935, p. 190 e segs.
69 Ver Morris R. Cohen, Reason and Nature, Nova York, 1931, p. 202-205; A
Preface to Logic, Nova York, 1944, p. 42-44, 54-56, 92, 180-187.
70 Ver p. 74-75.
71 Ver p. 85-87.
72 Ver adiante p. 198-205.

A ação humana- Ludwig Von MisesOnde histórias criam vida. Descubra agora