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19 A história econômica, a economia descritiva e a estatística econômica também
são história. O termo sociologia é empregado com dois significados diferentes. A
sociologia descritiva lida com os fenômenos históricos da atividade da ação
humana que não são abordados pela economia descritiva; de certo modo, invade o
campo da etnologia e da antropologia. Por outro lado, a sociologia geral aborda
experiência histórica de unir o ponto de vista mais universal de vista do que os
outros ramos da história. A própria história, por exemplo, se ocupa de unir
determinada cidade ou cidades num período especifico, ou de um determinado ou
de certa geografia. Max Weber em seu tratado principal (Wirtschaft und
Gesellschaft Tülingen, 1922, p. 513-600) trata da cidade em geral, isto é, com toda
a experiência histórica relativa às cidades, sem qualquer limitação de períodos
históricos, áreas geográficas, individual ou povos, nações, raças e civilizações.
20 Poucos filósofos tinham mais familiaridade com vários ramos do conhecimento
contemporâneo que Bergson. Entretanto, uma observação casual do seu último
livro, evidencia claramente que Bergson ignorava totalmente o teorema
fundamental de valor e de troca. Falando de troca ele comenta: “l’on ne peut le
pratiquer sans s’être demandé si les deux objets échangés sont bien de même
valeur, c’est-à-dire échangeables contre un même troisiéme”, Les Deux Sources de
la morale et de la religion , Paris, 1932, p. 68.
21 Apriorismo metodológico é a doutrina segundo a qual existe conhecimento que
antecede a experiência (ou as percepções sensoriais). (N.T.)
22 Lévy-Bruhl, How Natives Think, trans. by L.A. Clare. New York, 1932, p. 386.
23 Ibid., p. 377.
24 Lévy-Bruhl, Primitive Mentality, trans. by L.A. Clare New York, 1923, p. 27-29.
25 Ibid., p. 27.
26 Ibid., p. 437.
27 Ver os brilhantes estudos de Ernest Cassirer, Philosophie der symbolischen
Formen. Berlin, 1925, vol. 2, 78.
28 A ciência diz Meyerson é “l’acte par lequel nous ramenons a l’identique ce qui
nous a, tout d’abord, paru n’être pas tel.” (De L’explication dans dles sciences,
Paris, 1927, p. 154). Ver também Morris R. Cohen, A Preface to Logic. New York,
1944, pp. 11-14.
29 Henri Poincaré, La science et L’ hypothèse, Paris, 1918, p. 69.
30 Felix Kaufmann, Methodolgy of Social Science, Londres, 1944, p. 46-47.
31 Albert Einstein, Geometrie und Erfahrung, Berlin, 1923, p. 3.
32 Ver E.P. Cheyney, Law in History and Other Essays, New York, 1927, p. 27.
33 Ver adiante p. 185-193, a crítica da teoria coletivista da sociedade.
34 Universalismo é o conceito holístico ou coletivista que considera a sociedade
como uma entidade que tem vontade e objetivos próprios, independentes e
separados daqueles dos indivíduos. Ao sustentar que famílias e comunidades
dirigem o desenvolvimento dos indivíduos, os universalistas consideram os
agregados sociais, tais como as nações, como um todo articulado ao qual as
funções do indivíduo devem subordinar-se. Um proponente moderno do
universalismo foi Othmar Spanm, 1878-1950, cujas ideias serviram de base ao
nazismo. Extraído de Mises Made Easier. Percy Greaves Jr., op. cit. (N.T.)
35 Realismo conceitual é a teoria segundo a qual abstrações universais, classes
gerais ou tipos ideais não constatáveis na prática têm uma realidade independente,
igual e, às vezes, superior à realidade de suas partes componentes individuais. Por
exemplo, o realismo conceitual considera o termo abstrato “capital” como algo
concreto e real, com usos e características diferentes dos “bens de capital” que o
constituem. Outro exemplo é o de “renda nacional”. Extraído de Mises Made Easier.
Percy Greaves Jr., op. cit. (N.T.)
36 Gestaltpsychologie – escola de psicologia que sustenta que os homens
percebem o significado ou a realidade das coisas de acordo com a forma, padrão,
configuração ou arranjo como um todo, e não pela decomposição em partes ou
unidades separadas do todo. Exemplos: uma melodia tem maior significado para o
ouvinte do que as notas isoladas; três linhas iguais formando um triângulo
equilátero têm uma significação diferente das mesmas linhas dispostas de outra
maneira. (N.T.)
37 Understanding – esta palavra, traduzida por “compreensão”, será
frequentemente usada, ao longo deste livro, com o seguinte significado: “o poder
da mente humana de perceber ou apreender o significado de uma situação com a
qual se defronta. Compreensão é mais o resultado da percepção intelectual do que
do conhecimento factual, embora não deve nunca contradizer os ensinamentos
válidos dos outros ramos do conhecimento, inclusive os das ciências naturais. A
compreensão é usada por todo o mundo e é o único método apropriado para lidar
com a história e com a incerteza das condições futuras, ou em qualquer situação
em que o nosso conhecimento seja incompleto.” Extraído de Mises Made Easier,
Percy L. Greaves Jr., op. cit. (N.T.)
38 Henri Bergson, La pensée et le mouvant, 4. ed., Paris, 1934, p. 205.
39 Ver Ch. V. Langlois e Ch. Seignobos, Introduction to the Study of History. Trad.
G.G. Berry, Londres, 1925, p. 205-208.
40 Ver adiante p. 479-483.
41 Ver adiante p. 412-414.
42 Ver A. Eddington, The Philosophy of Physical Science, Nova York, 1939, p. 28-48.
43 Como não estamos fazendo uma dissertação sobre epistemologia geral, mas,
apenas, a base indispensável de um tratado de economia, não é necessária
enfatizar as analogias entre a compreensão da relevância histórica e a tarefa do
médico ao fazer um diagnóstico. A epistemologia da biologia está fora dos limites
da nossa investigação.
44 Ver adiante p. 306-310.
45 Os aspectos econômicos da ciência política. (N.T.)
46 Ver adiante p. 287-289 e 295-299.
47 Disutility – o estado ou capacidade de produzir consequências indesejáveis, tais
como aborrecimento, desconforto, irritação, incômodo, dor ou sofrimento. O
contrário de utilidade. (N.T.)
48 Ver adiante p. 167-170.
49 Crédito circulante – crédito oferecido pelos bancos sob a forma de notas
bancárias (notas promissórias sem juros, pagáveis contra apresentação) ou
depósitos à vista criados especialmente para este fim. Distingue-se do crédito
oferecido com base em seus próprios fundos ou com base em fundos depositados
pelos seus clientes. O crédito circulante coloca, à disposição dos tomadores, fundos
novos, criados sem que tenha havido diminuição ou restrição nos fundos
disponíveis para as demais pessoas. (N.T.)
50 Ver Frank H. Knight, The Ethics of Competition and Other Essays, Nova York,
1935, p.139.
51 William Godwin, An Enquiry Concerning Political Justice and its Influence on
General Virtue and Happiness, Dublin, 1793, vol. 2, p. 393-403.
52 Charles Fourier, Théorie des quatre mouvements, Obras completas, 3. ed., Paris,
1846, vol. 1, p. 43.
53 Leon Trotsky, Literature and Revolution. Trad. por R. Strunsky, Londres, 1925, p.
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A ação humana- Ludwig Von Mises
RandomMenos Marx, por favor. Aproveite a leitura, em breve mais bons livros. Os capítulos do livro tem tópicos muito grandes, por isso dei um capítulo à cada um. Só para os capítulos não ficarem muito grandes, com os tópicos inclusos. Notas de rodapé est...