Um livro, duas histórias intercaladas: July é uma romântica incurável que mora em um grande centro comercial, por uma fatalidade do destino ela é obrigada a passar alguns dias com a mãe em um cidadezinha do interior, nesse cenário divino ela encontr...
Acordo num pulo, assustada, Theo pergunta o que aconteceu, eu apenas respondo.
- Um sonho, só um sonho.
Theo beija minha testa e diz:
- Calma, calma já passou. Me segurando bem apertada em seus braços. Levanto meia zonza, visto minha camisola de cetim, vou ao banheiro, tentando assimilar, os acontecimentos e o meu sonho.
Me olho no espelho e fico pensando.Caramba. O sonho foi tão real. "Um mulherengo criador de cavalos". Esse fato me deixa pensativa.
Ajeito meu cabelo e olho meu reflexo no espelho, meu rosto parece estar iluminado e tem um sorriso idiota e delicioso nele que me deixam com uma aparências mais madura.
Quando volto para o quarto Theo já foi até seu carro buscar sua mochila de roupa e está olhando seu smartphone, admirado por tantas ligações perdidas.
- Muitas. Pergunto me referindo as ligações.
- Quatro da minha mãe uma do Junior. Ele responde, colocando o aparelho de volta na mesinha de cabeceira. Me aninho em seu colo, ele beija minha nuca, orelha e fica passando o rosto suavemente nas minhas costas, sua barba por fazer faz uma deliciosa massagem, fico toda arrepiada.
- Tenho que ir ver o que está acontecendo.
- Você não vai me deixar aqui sozinha? Falo fazendo beicinho.
- July, July não faz essa carinha, isso é covardia. Sussurra ele enquanto morde suavemente minhas costas. Me levanto para ficarmos de frente, e começo a beija-lo suavemente, no nariz, orelha, cheiro seu pescoço e vou dando vários beijinhos em sua boca. Ele me lança um olhar escaldante que faz todo meu corpo arrepiar. Como ele consegue fazer isso comigo? Apenas com um olhar.
Ele se levanta da cama e diz:
- Vou embora, porque se eu ficar... mocinha eu não respondo por mim.
Aproveito a ameaça e pulo em seu colo, colocando as pernas ao redor de sua cintura, eu estou apenas com uma camisolinha e fico beijando ele, fazendo beicinho pedindo para ele ficar só mais um pouquinho.
- Você está me devendo um café da manhã.
- Essa mini camisola, esse beicinho, July você é uma manipuladora, desse jeito você faz o que quer comigo.
Nesse momento não tenho mais controle nenhum sobre meu corpo, suas mãos embaixo da camisola, sua boca deixando uma trilha de suaves beijos. Ele me põem sentada em cima da cômoda derrubando alguns objetos, se ajeita entre minhas pernas, fica me torturando com tantos carinhos e mimos, que são deliciosos estímulos, me levando a loucura e me fazendo esperar... Esperar... Esperar... É como se estivesse caindo das nuvens sem paraquedas. Ele atiça minha vontade ao extremo e sussurra em meu ouvido:
- O que você quer que eu faça agora?
- Eu quero que você. . . Sussurro umas safadezas em seu ouvido.
Ele sorri e diz: - Seu desejo é uma ordem.
Fico com vergonha só de pensar no que aconteceu encima daquela cômoda, nunca me passou pela cabeça, nada parecido. Ouço uma música em seu smartphone novamente, deve ser sua mãe. Mas não vou avisa-lo disso. Não agora. Dessa vez foi mais... Mais intenso,mais completo, acho que em nossa primeira tentativa ele estava muito tenso e preocupado comigo, agora ele estava mais à vontade.
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