Durante a cesária July me deixou em panico, ela apagou, eu tive a impressão que os médicos estavam mentido quando diziam que estava tudo bem, mas de repente ela voltou.
- Oi Theo
- Meu anjo que susto, você quase me matou de infarto, meu coração queria sair pela boca.
Ela sorri para mim e comenta calmamente:
- Onde está a Luna?
- Está no berço aquecido, esperando você acordar para fazer um lanchinho.
- Você pode buscar ela?
- Vou conversar com a enfermeira, já volto.
Nesse momento a enfermeira entra no quarto com um pacotinho rosa e dentro dele uma menina incrivelmente linda, parece um anjo "Parece, não ela é um anjo" que foi colocado em nossas vidas. Ela é linda como a mãe, mas tenho que admitir tem meus traços.
July se ajeita na cama e a pequena Lua incandescente começa a mamar, parece estar varada da fome, até nisso é parecida comigo. Nesse momento a enfermeira tira uma foto e comenta:
- A primeira foto da família.
Depois pego meu pequenino anjo no colo e não resisto, as lagrimas escorrem pelo meu rosto, eu amo muito a July, mas nem se compara ao sentimento de ser pai, é um amor muito intenso, parece não caber dentro de peito.
Quando ergo a cabeça me deparo com July e a enfermeira caindo na gargalhada, pois é muito injusto sendo a mãe a maior responsável pela chegada das crianças ao mundo e nesse caso a Luna saio a cara do pai que segundo elas só fiz a parte boa da história.
Ignoro a situação e vou passear no corredor com minha filha, encontro outros pais fazendo a mesma coisa, "Com um sorriso idiota no rosto ficam babando nos filhos"
Luna adormeceu, volto para o quarto, ajeito ela no berço e sento ao lado de July e ficamos conversando, ela está radiante, eufórica, fico mimando ela até ela adormecer, fico sentado apenas olhando as duas dormirem, agradeço mais uma vez a Deus por essa alegria e logo adormeço também.
Apos algum tempo acordo assutado com July se debatendo, aperto rapidamente a campainha e tento acorda-la, mas de nada adianta, nesse momento chega a enfermeira do setor que se assusta e corre chamar o medico, eles entram no quarto, eu me afasto e de repente o medico diz:
- Rápido massagem cardíaca.
Entra outra enfermeira e tira Luna do berço e a tira rapidamente do quarto.
Observo que a situação está fora de controle, uma enfermeira tenta me tirar do quarto, mas eu a ignoro e permaneço ali imóvel.
A cena é angustiante eu sinto que July está partindo, o medico usa o desfibrilador, mas não obtêm nenhum resultado, nesse momento caio sentado no sofá e não consigo mover nenhum músculo, meu chão foge de debaixo dos pés.
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O Criador de Cavalos
RomantizmUm livro, duas histórias intercaladas: July é uma romântica incurável que mora em um grande centro comercial, por uma fatalidade do destino ela é obrigada a passar alguns dias com a mãe em um cidadezinha do interior, nesse cenário divino ela encontr...