Com a ajuda de seus poderes, fizeram uma cova para poder enterrar a mulher que os ajudou, mas que acabou sendo morta por um assassino qualquer. Isso deixava Thom desconfiado de alguma coisa, como... por que ela? O que ela havia feito de mal para ser morta daquela maneira? Aquilo foi cruel.
Kyle e Johnny começaram a caminhar, indo em direção a trilha, para irem a uma outra cidade. Mas pararam no meio do caminho, quando viram que seu amigo ainda estava ajoelhado, em frente ao túmulo de Lídia.
— O que ele está fazendo? — Perguntou para Johnny, que pede silêncio.
Johnny já imaginava o que seu amigo poderia estar fazendo.
Thom estava rezando, para que a alma dela fosse aceita e bem recebida no céu. Ele orava para que ela ficasse bem, e que ela olhasse por eles, torcendo para que sua missão fosse bem-sucedida.
— Descanse em paz, Dona Lídia — ele diz baixinho, fazendo um sinal da cruz com a mão direita. Quando se levantou, uma leve brisa passou por eles, fazendo com que seus cabelos balançassem levemente. Ele abre um grande sorriso. — A senhora estará sempre com a gente, não é mesmo?
Ao dizer isso, Thom conseguiu imaginar o sorriso dela para ele.
Ele se reúne com seus dois amigos, e ambos partem juntos, rumando a outra cidade.
O sol já estava alto, e eles ainda estavam na metade da floresta ainda, e Johnny estava se sentindo um pouco exausto por causa da perna. Kyle percebe isso, e chama a atenção de Thom.
— Quer descansar, cara? — Ele perguntou, se abaixando para ver o arranhão na perna de seu amigo.
Quando ele desfaz o curativo, percebe que a ferida ainda estava ali, mas era uma ferida muito feia.
— Cara. Você não pode se esforçar — diz Kyle, vendo que aquela ferida precisava de tratamento.
— Precisamos leva-lo para um centro médico, urgente — concordou Thom, se levantando.
Ele olha bem adiante para ver o quanto faltava, mas ainda tinha chão. Ele decide ficar por ali com seu amigo, e os dois fazem companhia para Johnny.
Vendo que estava atrasando a missão, ele diz, com tristeza estampada em sua voz.
— Vão indo.
Os dois amigos o encaram.
— O que disse? — Perguntou Thom, olhando para ele.
— Eu... sinto muito. Não quero ser um peso morto para a equipe — ele diz, o choro entalado na garganta. — Eu nunca seria herói mesmo.
Ele força um sorriso, deixando Thom irado.
— Do que você está falando, cara? — Ele grita, chamando a atenção de Kyle que não interfere na bronca. — Poxa, você é meu amigo, e não um estorvo. Eu não vou te deixar para trás, pois aqueles que abandonam seus amigos, são piores que a escória.
Johnny o olha com uma expressão de surpresa na face. Ele tenta argumentar, mas não consegue proferir uma só palavra.
— Thom... — Kyle chama a atenção dele, mas o garoto não escuta.
— Você vai continuar com a gente, nem que eu te leve nas costas. Está me ouvindo? — Ele concluiu e Johnny afirma com a cabeça. Ele dá a mão para o amigo, ajudando o mesmo a se levantar.
— Pode ficar tranquilo, cara — ele diz, começando a caminhar, ainda com dificuldade.
— E se a gente fosse voando? — Sugeriu Kyle, atraindo os olhares dos dois amigos.
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O Mago das Sombras: Surgimento
FantasyUm jovem, dois universos. Um planeta habitado por Humanos e outro por Magos. Com a descoberta sobre seu pai e o sequestro de alguém querido, Thom decide iniciar o seu intensivo treinamento, com o objetivo de se arriscar em uma grande aventura atrás...