Precioso

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Ei povinho! Voltei. Olha gente,desculpa a minha sumida. Eu sei que eu sou uma pessoa terrível,mas para compensar vocês eu vim com um capítulo duplo. Esse daqui é um capítulo tipo premium. Eu queria deixar ele mais pra frente talvez no segundo livro ou pro terceiro, mas eu fiquei tipo: "Quer saber, eles vão sacar uma hora ou outra,então... bota logo pra escrever!!!"

Esse menino vai dar muito trabalho gente. Sério ele é super importante e gravem tudo dele aí.

Pessoal,não esqueçam de comentar. E se vcs tiverem tworias ou não entenderem podem pergunta, o que eu puder responder eu respondo. :)

Isso vale pros dois capítulos, tá?

... Bem, como eu estava dizendo; as folhas...

Ah, claro! As folhas se mostravam laranjas, amarelas, vermelhas e demais tons de cores quentes. A maioria das arvores estavam "peladas" e suas folhas olhavam-nas do chão, onde se viam amontoadas na terra molhada das seis da manhã.

...Sabe, eu não acho que você esteja me ouvindo...

A luz do sol lançou seus raios finos e gentis sobre a floresta naquela manhã. As árvores pareciam tão calmas e cansadas quanto qualquer outro morador, afinal, era outono e todos estavam se preparando para o inverno.

Tudo era tão lindo ali: os rios, as flores, as arvores, até mesmo os pássaros multicoloridos que sobrevoavam os céus. Havia um cinza ali parado, mas outro vermelho com verde pousou ao seu lado. Qual era o macho? Qual a fêmea?

... Aker, está ouvindo? ...

O meu pai me disse alguma coisa sobre isso. A fêmea é o vermelho (ou seria "vermelha?"), afinal, as fêmeas são sempre bonitas para atrair os machos; ou seria o contrário?

... Aker, estou falando com você! ...

Eu não compreendo nada disso. Como o tempo poderia estar tão calmo? Ou seria eu, que sou indiferente? Eu... eu...

AKER!

Um alto rugido soou perto de seus ouvidos. Aquele dia... jamais o esqueci, lembrei dele até os últimos momentos de minha mortalidade.

- O-o que? - perguntou o filhote de leão perdido nos acontecimentos.

- "O que", digo eu! - Disse seu pai com o olhar flamejante para o menino distraído.

- O que aconteceu? - questionou, passando os pequeninos dedos pelos cachos d'ouro.

-Você se perdeu na explicação... de novo! - Colocou as mãos na cintura, inclinando o corpo para frente a cada pontada de culpa que o menino sentia. Seus olhos cor de mel olhavam para o chão de cores quentes, lagrimosos e entristecidos.

- Desculpa, papai. - respondeu o jovem leão ao seu acusador - Eu me distrai. Sinto muito. - Uma pequena lagrima solitária escorria por seus olhos chorosos.

O Leão mais velho ao ver seu filho chorar, sentiu-se culpado. Agachou-se e limpou as lágrimas do menino, que naquela manhã mostrava-se um tanto instável.

-Tudo bem, não chore. - Disse enquanto secava seu pranto e afagava sua cabeça.

Olhou ao redor como se verificasse estar sendo observado ou seguido. Pegou-o no colo e foi em direção ao lugar esperado.

Um pequeno silêncio se instalou entre os dois, por um certo tempo nenhum deles teve coragem de iniciar uma conversa.

Os olhos do garoto estavam levemente pesados. O frio e o aconchego nos braços do pai não ajudavam a diminuir o sono. Não aguentou e dormiu.

A Filha Do CaçadorOnde histórias criam vida. Descubra agora