Ah, a raiva que dá amar alguém e não ter esse sentimento valorizado é realmente digna de pegar um taco de baseball e sair quebrando tudo. Não é mesmo?
Mas junto com a raiva vem o medo de perder a pessoa amada. Então ficamos no meio do caminho. Mantendo a raiva viva para você não se sentir enganado e percebendo o medo de ficar sozinho. Tudo isso enquanto tentamos manter nossa sanidade mental em meio a esse tipo de situação, em meio ao caos.
Foi com esses pensamentos que acordei naquela manhã do dia primeiro de setembro de dois mil e quinze, uma terça-feira ensolarada. Meu despertador tocou. Abri meus olhos e a primeira coisa que eu vi foi o meu marido, deitado ao meu lado, em seu sono profundo. Seu rosto estava virado para mim. O peitoral descoberto subia e descia com a sua respiração, tão lindo, tão meigo. Eu era apaixonado por aquele homem.
Levantei da cama e segui pelo closet e fui até o banheiro. Fiz a minha higiene, tomei banho e voltei para o closet.
Fiz uma das tarefas que me dava mais prazer pela manhã, escolher a roupa de Linkin. Para aquele dia, eu escolhi um terno preto com uma gravata cor de vinho. Coloquei no cabideiro dele e me arrumei. Depois de pronto eu sair para o quarto.
― Bom dia, meu amor ― disse ele da cama, completamente nu.
― Bom dia ― respondi ― Você parece bem.
― Eu só pareço ― disse ele me chamando com o dedo ― Você me deu uma canseira ontem.
― Ócios do ofício ― disse indo ate ele na cama e lhe dando um beijo.
― Você bem que podia beijar o seu amiguinho também ― disse ele.
― Nós vamos nos atrasar― disse a ele.
― Vai ser rapidinho ― pediu ele com uma carinha fofa. Então eu sorrir e beijei a sua boca, descendo pelo seu queixo com a barba por fazer, desci pelo seu pescoço, deixando uma marca ali como castigo. Fui cheirando seu peitoral até chegar no seu mamilo onde dei uma boa sugada e continuei o trajeto com a minha língua pelos seus gominhos, entrando pelo caminho da felicidade até encontrar os pelos aparados dele. Então subi a língua pela base do pênis dele até o topo e coloquei tudo na boca.
― Isso, ternura ― disse ele rouco enquanto eu colocava aquele membro quente na garganta até o fim e voltava, tomando o cuidado para não molhar a minha camisa. Passei a língua pelo orifício da cabeça e desci pelo membro dando umas mordidinhas até chegar aos testículos, coloquei um na boca, pois era grande. Fiz pressão nela e depois voltei para o pênis. Aquilo era demais. A sensação da pele quente em contato com a minha língua era maravilhosa. Linkin estava para chegar no orgasmo.
―Me faz gozar, Oliver ― pediu ele. Eu fiquei batendo uma punheta para ele e subi ate seus lábios beijando ele.
― Hoje você vai terminar sozinho ― e pulei da cama. Ele ainda tentou me agarrar, mas eu fui mais rápido e saí pro corredor.
― Oliver Porscher ― gritou ele ― Você me paga.
― Eu também te amo ― disse rindo pelo novo mini hall que tínhamos feito, com uma porta de vidro para isolar o som dentro do nosso quarto. Pois estávamos fazendo muito barulho ultimamente e ouve reclamações dos nossos sobrinhos, vizinhos de corredor.
Segui pelo apartamento e fui para a cozinha. As gêmeas, Queen e Guilherme já estavam lá, todos tomando café da manhã. Depois de muita insistência, eu havia convencido que eles podiam ter a mesma alimentação que nós tínhamos. E eu ficava feliz com isso.
Não demorou muito e Marina entrou na cozinha, no seu braço estava Ângelo. Eu amava o quanto eles ficaram próximos e como eles se adaptaram, como eram parceiros e se ajudavam.
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Aceito? Aceito! (Romance Gay)
Romance(LIVRO 2 - CONTINUAÇÃO DE " O IRMÃO DO MEU ALUNO"). Oliver Porscher é um jovem professor de 23 anos recém-casado com Linkin Guimarães, um empresário de 28 anos que comanda um quase império do seguimento dos transportes. Os dois ainda em clima de lu...