A? A! - Capítulo 37 - Perdão (parte 02)

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Existem pessoas que a maldade é a sua essência, E com certeza Victor Vetra essa uma pessoa má. Sua voz, mesmo por telefone podia causar arrepios em qualquer pessoa.

― Quem você pensa que é? ― disse com a voz firme, colocando meu celular em cima da mesa.

― Primeiros encontros, reque apresentações... ― disse ele.

― Eu sei quem você, senhor Vetra ― cortei sua fala, um qual que tinha pegado de Linkin ― Eu estou perguntando quem você pensa que é para ameaçar a minha família. Um pré-candidato a corrida presidencial, senador Victor Vetra.

― Seu marido já teve de ter falado que eu represento um grupo de pessoas que ajudou a empresa do seu sogro, é agora quer que vocês paguem o favor ― disse ele.

― Lavando dinheiro para os Estados Unidos, o senhor não tem vergonha? ― perguntei.

― Vale tudo para ganhar a casa branca ― disse ele ― Você deve assumir o papel do seu marido, pare essa palhaçada de investigação. Isso vai acabar muito mal para você e sua família. As pessoas que eu represento não estão para brincadeira.

― Sabe senador ― disse ― Me parece que o senhor está tão preso nisso quanto eu. Confesso que não entendo muito de política, mas acredito que o seu grupo tem interesse no senhor, se ainda for elegível.

― Vejo que você fala que nem homem ― disse ele rindo ― bem melhor que o seu marido. Mas cuidado garoto.

― E você fala com um rato ― rebati ― agora, se você não tiver mais nada para falar, eu vou desligar.

― Não esqueça com quem está falando ―seu tom era de alenta.

― Pode ter certeza de que eu não esquecerei, principalmente quando a CNN noticiar esse áudio que eu estou gravando no meu celular ― disse a ele.

Ouve um momento de silêncio do outro lado da linha.

― Isso jamais vai provar nada ― disse ele ― Essa gravação é ilegal.

― Eu sei bem disso senhor senado ― então soltei um risinho ― meu objetivo não leva-lo ao tribunal, mas acabar com as suas chances de ser presidente. Eu divulgarei esse áudio na íntegra por todos os Estados Unidos, gastarei milhões em publicidades, anuncio, criarei aplicativos, sites, jogarei na deepweb e ainda vou financiar o seu rival democrata, e quando você não for mais elegível, o grupo que o senhor tanto orgulha em representar, ira lhe abandonar ou coisa pior. Esqueça esse dinheiro, ele nem está mais na minha empresa, e sabia, que essa gravação é seu seguro de eleição, se algo acontece a minha família, ou alguém próximo a mim, mesmo que não seja a sua culpa, esse áudio vaza. Então trate de segurar o seu grupo. Ou eu e você seremos eliminados.

― Você não seria tão estupido assim ― falou.

― Eu me casei com Linkin ― disse ― acredite, eu seria.

― Admiro um bom adversário ― falou ― você ganhou a batalha, mas não a guerra.

Então a linha ficou muda.

Peguei meu celular e parei a gravação.

― Você foi muito bem ― disse Emmett ― A gravação foi uma ótima ideia, mas você não deveria ter contato.

― Acredito que o senador é um pião igual a nós ― declarei ― Se conseguimos ameaçar ele de forma isolada. Ele segura esse furacão, assim consigo resolver as coisas pendencias da minha vida.

― Senhor Oliver? ― Scott chamou ― O presidente da Embraer chegou.

― Preciso que cuide disso ― disse entregando meu celular a Emmett ― cuide disso com a sua vida.

Aceito? Aceito!  (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora