Revisado por @Luiz_Monteiro
A música continuava alta, mas eu não escutava mais nada. Não demorou muito para Emmett aparecer do meu lado, entreguei o celular para ele no exato momento que ele vibrou. O meu segurança particular destravou o aparelho e leu o que seria uma mensagem. Uma ruga apareceu na sua testa quando ele suspirou.
― Senhor Porsche. ― disse ele calmamente ― precisamos ir.
― Eu não vou. ― disse firme passando por ele, foi quando ele me pegou pelo braço.
― Senhor, eu tenho o maior respeito pelo senhor, mas eu estou aqui cumprindo ordem. ― disse em alto e bom som ― esse não é o lugar mais adequado para alguém na sua posição. Lembre-se que agora é o presidente de uma empresa que passa por uma investigação e que tem inimigos que ainda não somos capazes de avaliar suas intenções, por favor, vamos para um lugar seguro.
― Isso me soa como uma tentativa falha de me fazer cumprir a ordem dele ― eu parecia um menino mimado, e na verdade, era o que eu estava sendo ― Eu não vou.
Ele apenas suspirou e saiu pelo meio da multidão. Voltei para a pista de dança.
Eu estava sozinho, tentando esquecer tudo, porém não durou muito tempo.
― Bem, senhor ― disse ele colocando o celular em um compartimento dentro do colete ― Espero que o senhor não faça escândalo, não será algo bom para a sua imagem e nem para a empresa, mas eu fui contratado para lhe proteger, até de você mesmo.
― O que? ― não tinha entendido muito bem até Emmett se abaixar na minha frente, me pegar pela cintura e me jogar em cima do ombro. O baque com seu corpo musculoso me fez soltar um pequeno grito de dor ― Me põe no chão.
Rapidamente Declan, Katy e Itália apareceram do meu lado.
― O que você está fazendo? ― perguntou Itália.
― Salvando-o de si mesmo ― respondeu.
― Me põe no chão Emmett, é uma ordem ― mas ele simplesmente ignorou, os seguranças da boate foram abrindo caminho até a porta de trás, deveria ser isso que tinha ido fazer quando sumiu, meus amigos vieram comigo, mas não questionaram mais. Na verdade, eles já estavam bem aflitos com meu comportamento e a atitude da montanha foi um alívio para eles.
Logo eu vi aquele carro preto blindado que me transportava para todo lugar. O meu segurança simplesmente se abaixou e me jogou no banco fofo do carro e fechou a porta. Eu estava na maior descrença.
Mas que mundo é esse que eu me meti? pensei.
Meus amigos entraram no carro que estava atrás do meu enquanto Emmett entra no banco da frente.
― Para a Residência Zero ― disse ele.
Suspirei, pois eu sabia para onde eu estava indo.
A noite vai ser longa...
***
Não demorou muito tempo para que o carro chegasse à casa dos Guimarães.
Já era tarde da noite quando o veículo parou na garagem lateral. Suspirei. Eu já esperava que um dia iria precisar ter essa conversa, mas com a prisão dele, ela foi ficando para depois e isso me reconfortava. Mas não dava mais para adiar.
Emmett saiu do carro e abriu a porta para mim, foi só aí que eu me dei conta que o momento tinha chegado.
― Desculpe lhe trazer assim, senhor ― pediu ele ― mas ordens são ordens.
― Eu sei como o seu patão pode ser incisivo ― respondi.
Eu ainda estava bastante tonto, mas consciente, pois raramente eu ficava bêbado.
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Aceito? Aceito! (Romance Gay)
Romance(LIVRO 2 - CONTINUAÇÃO DE " O IRMÃO DO MEU ALUNO"). Oliver Porscher é um jovem professor de 23 anos recém-casado com Linkin Guimarães, um empresário de 28 anos que comanda um quase império do seguimento dos transportes. Os dois ainda em clima de lu...