Capítulo 10 - Daniel

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— Victoria acorda! — peço desesperado olhando para ela desacordada no meu colo — Ruivinha! — minha voz sai engasgada já que tento controlar o choro por ver ela assim

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— Victoria acorda! — peço desesperado olhando para ela desacordada no meu colo — Ruivinha! — minha voz sai engasgada já que tento controlar o choro por ver ela assim.

— Dan... — ouço a voz trêmula da minha irmã. — Temos que levar ela para o hospital.

— Sim vamos. — tomo postura e a pego direito em meu colo.

Ela é tão leve, seu pequeno corpo se encaixa perfeitamente em meus braços como se ela tivesse sido feita para estar neles. Ter ela em meus braços me completa, sinto que a posso proteger de tudo e todos. Mas resta saber se ela aceita, mas não vou desistir tão cedo dela caso me rejeite.

Desperto dos meus pensamentos com o seu gemido de dor, olho para seu belo rosto que se encontra com as feições marcadas pela a dor.

— Vamos Clarisse.

Chamo e logo estamos saindo da sala, ao passarmos pelo corredor muitos olham para nós e começam a cochichar. Mas nem ligo, minha prioridade é levar Victoria para o hospital. Clarisse ao meu lado com a sua mochila e a de Victoria aperta o passo para me acompanhar, saímos da escola e chegamos ao estacionamento.

— Clarisse pega minha chave no bolso de fora da mochila.

Minha irmã logo abre e pega a chave destravando o carro.

— Você vai atrás com ela. — aviso quando ela abre a porta de trás e entra, com cuidado coloco Victoria com a cabeça apoiada no colo da minha irmã.

Sinto um vazio quando a deixo com a minha irmã, balanço a cabeça para espantar isso e entro no lado do motorista, jogo minha mochila no banco do meu lado e ligo o carro.

— Dan o que será que a Vic tem? — olho para Clarisse e lágrimas escorrem pelo seu rosto.

— Não sei. — meus olhos seguem para a ruivinha e solto um longo suspiro.

Me viro e saio do estacionamento da escola direto para o hospital. O caminho preenchido pelo o silêncio, ouço apenas os soluços da minha irmã por ver Victoria nesse estado, pelo o jeito minha irmã fez amizade com a a minha ruivinha. Me sinto feliz por isso, mas um aperto se faz presente em meu peito ao pensar no que ouve com ela, sinto que não irei gostar do que vou descobrir no hospital.

Quando paro em frente ao hospital mais próximo da escola, estaciono de qualquer jeito e saio, abro a porta e pego ela com cuidado no colo. Saio correndo para a entrada de emergência.

— Me ajudem por favor! — grito agoniado e logo uma enfermeira se aproxima e faz um sinal para um homem que logo traz uma maca.

— O que houve? — pergunta séria enquanto coloco a ruivinha em cima da maca.

— E..eu não sei, estávamos na sala de aula conversando e depois do nada ela desmaiou. — passo as mãos pelo cabelo transtornado.

— Calma menino iremos cuidar da sua namorada. — me olha com simpatia e sai empurrando a maca com ajuda de outro enfermeiro.

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