Capítulo 24

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Daniel Clarke

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Daniel Clarke

Seus olhos me encaram transbordando em lágrimas após se afastar um pouco, e sinto meus próprios olhos molhados, mas não me arrependo de confessar meus sentimentos por ela. Isso eu percebi a poucos dias, aquele sentimento forte que eu sentia desde o primeiro dia que a vi naquele corredor, cheguei a conclusão que era amor, o mais puro amor.

— Eu te amo — sussurro e a abraço mais uma vez.

Seu pequeno corpo está trêmulo em meus braços pelo o choro, levanto minha cabeça e encontro minha mãe e Clarisse paradas na porta abraçadas uma a outra com os olhos brilhando com lágrimas contidas. Não ficam por muito tempo, minha mãe sussurra um eu te amo e se afasta junto com a minha irmã.

— Eu queria ter forças e coragem para falar o mesmo — murmura — Mas não me sinto tão forte, eu gosto muito de você Daniel, tanto que nem sei explicar, você foi diferente na minha vida desde que nos esbarramos naquele corredor, não sei como estaria se eu nunca tivesse conhecido você — seu choro se torna sentido e a aperto mais em meus braços.

— Não pense nisso — beijo sua cabeça.

Me sinto completo com ela em meus braços, como nunca estive antes, farei de tudo por essa menina, viverei para lhe mostrar todos os dias como ela é incrível e maravilhosa.

[...]

— Victoria querida, tomei a liberdade e comprei mais algumas roupas para você — avisa minha mãe enquanto coloca um pouco de comida em seu prato.

— Não precisava Luíza, me sinto bem em usar as roupas emprestadas da Clarissa — diz Victoria e noto suas bochechas vermelhas.

— Deixe essa mulher aqui feliz por mimar mais uma filha — sorri e noto ambas se emocionarem.

Encontro o olhar da minha irmã e ela cultiva o mesmo conforto que eu sinto em meu peito, nossa família cresceu, agora Victoria faz parte, não apenas por estar ao meu lado, e sim por fazer parte da família como filha, meu pai ainda não a conhece pessoalmente, mas pelo o tanto que minha mãe o atualiza sobre a Victoria é como se ele conhecesse ela a toda uma vida.

— Obrigada — agradece Victoria emocionada.

— Não por isso querida — sorri minha mãe.

O jantar se passa calmo, apenas os barulho dos talheres são ouvidos pelo o cômodo, de soslaio admiro Victoria em silêncio, a sua delicadeza em comer, a atenção em sua comida como se estivesse a admirando, entendo o seu jeito, saber que minha ruivinha passava fome em casa sempre me causa um aperto, mas com essa semana que mora com a gente se é possível notar algumas diferenças.
Seu rosto não está mais tão fino igual era antes, e seu corpo se é possível notar mais algumas curvas.

Mas isso é o de menos para mim, mesmo se ela estivesse do mesmo modo que a conheci, iria sempre a admirar, afinal, um amor não se baseia por beleza externa, o amor verdadeiro enxerga além da aparência, enxerga a beleza que a pessoa carrega internamente, essa sim é uma beleza incomparável.

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