C a p í t u l o T r e z e - E u T e A m o

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"Se eu pudesse viveria minha vida novamente, só para poder encontrar você mais cedo, e assim amar você mais tempo!"

CATERINE

O barulho enlouquecedor das pessoas falando alto pelos corredores do hospital só aumentam a minha agonia enquanto corro até a sala de espera, onde provavelmente está a família de Lorenzo. Quando recebi a noticia de que Lorenzo tinha sido esfaqueado em Verona, eu desmaiei. Minhas pernas ficaram moles, meu coração parecia ter parado no tempo e parecia que eu não tinha mais o comado do meu corpo. Por sorte estava com Bella e Marco, que me seguraram para não cair, dentro de uma cafeteria. Os atendentes logo se prontificaram e colocaram um pano úmido com álcool próximo ao meu nariz para reanimar meus sentidos, assim que estava melhor pedi para Marco me levar às pressas para o hospital que ele estava internado. E aqui estou eu novamente, correndo pelos corredores do hospital, com o rosto cheio de lágrimas e o desespero tomando conta do meu ser em busca de noticias sobre meu amor.

Chego na sala de espera e pareço ter tido um déjà vu com a imagem a minha frente. Os avós de Lorenzo sentados abraçados na cadeira, Leonel andando de um lado para o outro, do mesmo jeito que Lorenzo faz quando está nervoso e Violetta agarrada a mãe que está aos prantos. As duas me vê e vem ao meu encontro, elas falam algumas palavras com a voz embargada, mas não consigo ouvir, estou desesperada para saber como ele está.

- Já tem alguma noticia? Como ele está? - seco as lágrimas com as minhas mãos trêmulas e observo as duas mulheres a minha frente, duas mulheres que assim como eu, estão acabadas.

- Infelizmente não minha querida, temos que aguardar o médico.

Marco chega junto com Bella, por que vim correndo na frente deles e vai consolar a namorada. Logo depois chega Vincenzo junto com Luigi e vai abraçar os pais desolados. Poucos minutos depois o médico chega à sala e todos automaticamente se levantam ansiosos por alguma noticia de Lorenzo.

- O estado de Lorenzo é estável, ele levou uma facada na área do intestino e um dos órgãos da cavidade abdominal foi atingido, o que causou uma hemorragia interna. Ele precisa de uma doação de sangue imediatamente, pois se não receber isso pode ocasionar em uma infecção, piorando o quadro dele. E como o tipo sanguíneo dele é raro, não tem no nosso banco de sangue, o que dificulta ainda mais o estado do Sr. Bertolazzo.

- Eu irei doar. - digo assim que ele termina de explicar e todos me olham - Eu tenho o mesmo tipo sanguíneo que o dele e estou bem de saúde, posso doar.

- Caterine eu também tenho o mesmo tipo sanguíneo, posso doar em seu lugar, você está muito abalada. - Vincenzo diz e eu nego com a cabeça.

- Estou bem, e quero fazer isso por ele.

- Ok. - todos assentem e Allegra vem me abraçar e agradecer meu ato assim como a avó de Lorenzo e os homens da família.

- É melhor irmos logo, ele não pode esperar mais. - digo antes de acompanhar o médico até sua sala.

Ele me explica todo procedimento e eu preencho o cadastro muito nervosa e aos prantos, o médico me da um copo de agua e pede para eu me acalmar.

Porra é impossível se acalmar com o seu marido entre a vida e a morte aguardando uma doação de sangue

Respiro fundo tentando me concentrar e ser rápida com toda essa papelada, depois uma enfermeira me conduz a outra salinha para tirar minha pressão arterial, os batimentos cardíacos, o meu peso e minha temperatura corporal para ver se tenho anemia. Fico nervosa a cada segundo, pois há muita burocracia para doação e quando eles analisam alguns antecedentes patológicos, eu reclamo com a enfermeira preocupada com o estado de Lorenzo mas ela diz que isso é necessário para que não ocorra problemas sérios na transfusão do sangue. Fico aliviada quando sou direcionada a sala de coleta de sangue.

Sedução Mafiosa: Para Sempre SeuOnde histórias criam vida. Descubra agora