A garota deixada para trás

CAPITULO DEZOITO

Na quarta-feira, eu assistir as minhas duas aulas do dia e fui para a casa dos meus pais, iria deixar o carro lá, porque Sean me buscariam em seu Corvette. No começo da semana, conversei com eles sobre Sean, e porque não havia vindo o último fim de semana para casa. Minha mãe estava preocupada comigo em relação a ele, porque ela não concordava com o fato de que me perseguia em alguns lugares, mas expliquei minha mãe que ele não fazia por mal, que era o jeito dele, mas ela não comprou a ideia, muito menos meu pai.

— Gente, vocês não vão fazer disso um problema, né?! — Olho para os dois. — Eu gosto dele, só lembrem disso.

Eu tinha escolhido um vestido branco com detalhes preto, ele modelava minha cintura, e era rodado na parte da saia, vesti minha botinha preta de cano médio, e coloquei a jaqueta vermelha que Sean havia me dado.

— Louise, só tome cuidado. — Minha mãe diz. — Nós só estamos preocupados com você. — Ela me entrega minha bolsa de mão branca, abro-a ela e coloco meu celular lá dentro.

— Qualquer coisa nos ligue. — Meu pai diz. — Você volta para casa, ou não?!

— Provavelmente não... — Digo sem graça.

A campainha toca me salvando de uma conversa constrangedora.

Meu pai caminha até a porta e a abre, Sean está do outro lado, vestido completamente diferente do que estou acostumada a ver. Ele estava de calça jeans pretas, uma blusa branca e sua jaqueta preta. Vi ele vestido assim poucas vezes, na verdade acabo de perceber que nunca perguntei no que ele trabalha, afinal de contas ele passa a maior parte do tempo de terno.

Sean e meu pai trocam aperto de mãos e ele olha de mim para minha mãe, e eu me aproximo dele.

— Agora sei de onde vem toda a sua beleza. — Ele beija meu cabelo. — Sua mãe é tão linda quanto você. — Beija a mão dela. — Me chamo Sean, a propósito.

— Sean, esses são Jolene e Ruffus, meus pais. — Ouço Violet correr pela casa. — E essa é Violet.

— Esse é o seu namorado novo, Lou? — Ela pergunta e eu afirmo que sim com a cabeça. Ela corre até ele e abraça suas pernas, Sean acha graça de sua espontaneidade. — É um prazer conhecer você, Sean. — Eu pego ela no colo e ela olha para ele. — Você é mais bonito que outro que ela teve. — Violet era uma criança muito sincera, me lembro de quando ela conheceu Mason, e não foi com a cara dele, e a primeira coisa que ela disse para ele quando aprendeu a falar direito foi chama-lo de bundão.

— Que bom saber disso, Violet. — Ele ri. — Você parece saber mais sobre mim que seus pais. — Ela estica os braços para ele, e ele a pega no colo.

— É porque ela falava de você para mim toda vez que vinha em casa.

— Falava é? — Olho para ela, fingindo me sentir traída. E ela sorri, dá um beijo no rosto de Sean.

— Não seja babaca igual o Mason, Sean. — Ela pede para descer e ele a coloca no chão.

— Violet! — Minha mãe chama sua atenção.

Ele ri e se agacha.

— Não serei. — Diz para ela. — Na verdade, só o que eu tenho feito desde que a vi, foi cuidar dela. — A maneira como ele diz aquilo soa estranho. Ele se levanta. — Vamos?

Afirmo que sim com a cabeça.

Passamos pela porta, meus pais vão para varanda, nos observando entrar no carro.