CAPITULO VINTE UM

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Uma semana depois do incidente de Darrell, as coisas estavam estranhas em relação a mim e Sean, eu não via ele desde Palm Desert, assim que ele nos deixou no hospital em LA, ele se despediu de mim e foi embora. Malibu levou meu carro até na manhã seguinte, e ficou com Dare no hospital para mim, enquanto eu dirigi até San Francisco e arrastei senhorita raio de sol daquela base até LA.

Eu estava puta com Tiffany, falei umas coisas com ela, que precisei me desculpar depois, e ela passou a viagem toda até LA chorando no carro. Quando ela entrou no quarto de Darrell e viu ele pálido, e rindo de alguma piada idiota que Malibu tinha contado, correu até ele e o abraçou, e mesmo irada com ela, vê-los juntos encheu meu coração de alegria.

Aqui estava eu sentada em minha mesa na COM, trabalhando para o meu possível ex namorado.... Pensar nisso me deixa triste, eu sei que exagerei no modo como tratei ele, e já esgotei meu estoque de pedir desculpas, que sempre me respondia que estava tudo bem.

Mas ele estava diferente, distante.

Malibu havia desistido de fazer outra pós, e abandonou a Ashford, e eu voltei a ficar sozinha no meu quarto. Cheguei no dormitório dia desses, e suas coisas haviam sido retiradas de lá, e a antiga mobília do lado dela havia sido trocada pela anterior, ela havia me deixado um bilhete dizendo que iria voltar para LA e resolver sua vida.

Então minha vida havia voltado a ser novamente solitária..., mas o lado bom disso era que Darrell, agora estava melhor, mesmo que Tiffany ainda não tivesse decidido se iria ou não para o Afeganistão.

— Louise! — Saul chamou meu nome. — Sean pediu para que você subisse a sala dele. — Ajeitei meus óculos nos olhos, e me levantei de minha cadeira.

Saul era o secretario de Sean, ele era ríspido algumas vezes, e outras vezes ele conseguia ser desnecessário.

Subi as escadas que haviam na sala e virei à direita indo para a sala de meu namorado-chefe.

Bati timidamente na porta e o ouvi me mandar entrar, abri a porta e uma senhora elegante estava se despedindo dele, ela passou por mim e me deu um aceno de cabeça e eu respondi com um sorriso, ela passou pela porta e apertou uma espécie de controle remoto que trancava a porta remotamente.

Caminhei devagar com minhas mãos na frente do corpo, porque eu não sabia o que iria acontecer, então estava pisando em ovos.

— Sean... — Começo a dizer sem olha-lo, e então ouço seus passos apressados minha direção, ele segura meu rosto em suas mãos e me olha por um momento, e fecho os olhos.

— Me desculpe, anjo. — Sinto minhas pernas vacilarem. — Olha para mim. — Olho para ele e seus olhos parecem cansados, estão fundos. — Eu sei que eu tenho estado distante esses últimos dias, — Respira fundo — mas não pense que eu me esqueci de você, me desculpe. — Seguro sua mão, e de repente sinto vontade de chorar, e não controlo minhas emoções. — Não. Não chore, amor...

Eu não quero chorar mais não consigo fazer as lagrimas pararem.

— Eu achei que tinha perdido você. — Suas feições ficam mais leves.

— Claro que não, Louise. — Ele deixa escapar um riso. — Não seja boba.

Limpo meu rosto com as mãos.

— Eu não sei porque estou chorando. — Respiro fundo. — Tenho estado um pouco sentimental esses dias. — Dou de ombros.

Ele beija a minha testa, depois minhas bochechas e então minha boca, me fazendo rir.

A garota deixada para trásOnde histórias criam vida. Descubra agora