4.Splendor

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Segui os dois, até um recinto que lembrava uma sala de estar, o sem rosto sentou numa poltrona daquelas lindas e bem confortáveis e o purpurinado e sorridente num sofá grande.

????: Sente aqui.- o sorridente bateu com a mão levemente do seu lado, eu ignorei e caminhei para a outra poltrona, mesmo o ignorando ele não esboçou qualquer reação além do mesmo sorriso, de canto vi o outro cruzar os braços enquanto virava a cabeça na direção dele.

Lia: Desembucha purpurina, quem é ele? - apontei pro sem rosto - quem é você? E por que estamos aqui?

????: Meu nome é Splendor esse enorme e mal humorado é meu querido irmão Slender, por favor não se assuste aqui ninguém vai fazer mal a você e a libelinha.

Cruzei os braços e arqueei a sobrancelha.

Lia: Engraçado por que da ultima coisa que eu lembro de ontem de noite foi que alguém quase me apertou até a morte.

Splendor: Oh! Aquilo ? É que Slender está começando a aprender o que significa delicadeza.- ele riu forte quando um som estranho semelhante a um grunhido ressoou na sala.- Bem, ele não queria feri-la e dado o seu histórico duvido muito que viria de livre e espontânea vontade.

Lia: Sim você está certo numa coisa... Eu desconheço as palavras livre e espontânea vontade, mas não explica o por que de nós estarmos aqui e o por que dele ir encontrar minha sobrinha.

Splendor: Bem diferente das historias contadas meu irmão apesar de mal humorado, adora crianças! Elas são tão fofas! Pequenas e tão inocentes adoro as risadas delas você também não gosta? Ele não é nem um pouco assustador...

O Splendor desatou a falar, aponto de fazer meus ouvidos zunirem, vendo meu desconforto, provavelmente compartilhado Slender tampou a boca de Splendor com um tentáculo e o encarou, fazendo este se calar.

Splendor: Desculpe me empolguei.

Lia: Diferente das histórias... Que histórias?

Splendor: Você não sabe? - ele fez cara de espanto - Que dizem que ele comhugf....- Um tentáculo tampou a boca dele de novo, o que ele ia dizer irritou muito Slender já que um grunhido mais assustador saiu dele.

Lia: Pelo jeito é algo que não quer que eu saiba...

Splendor: Não se preocupe não é nada de mais! É tudo mentira! Ele é super adorável a aparência engana...

Lia: Tá! Já entendi ele é um gentleman, inofensivo essas coisas, mas por que o "adorável" estava vendo minha sobrinha a noite e invadiu minha casa além se sequestrar nós duas?

Splendor: É Slenderman, e inofensivo não define ele. - ele deu uma risada, mas depois ficou sério e suspirou - Meu irmão salvou você e a libelinha, varias vezes, a pedido dela.

Lia: Nós estávamos em perigo? Do que você está falando?

Splendor: Você atraiu algo inumano - eu olhei pro Slender - Não meu irmão! - encarei ele cética - Algo pior um predador, o Rake.

Olhei do Slender para o Splendor os dois me "encaravam" sérios.

Lia: Hum.. quem é Rake?

Splendor: Você não conhece os mitos do terror?- sacudi a cabeça - Bem nada anormal aconteceu na sua vida humana? Claro além de nós?

Pensei, o que de anti natural pode ter ocorrido, lembranças da guerra assaltaram minha cabeça uma noite sobrenatural e inexplicável que ocorreu a cinco anos e meio atrás, quando estava patrulhando meus companheiros estavam se preparando para trocar o turno de vigia, quando um grito estridente fez com que nos levantássemos com as armas em mãos, não achamos o corpo do vigia apenas ouvíamos os gritos até que tudo se silenciou e um grunhido parecido o de um cão foi ouvido no silêncio em que a floresta se encontrava, algo nos atacou os homens eram arrastados gritando não importava quanto atirássemos, estava muito escuro e parecia que nada adiantava eu fui a ultima que sobrou, minha arma já tinha ficado sem balas a muito tempo peguei o facão que guardava no cinturão, e corri até que aquela coisa mordeu meu ombro, senti uma dor horrível enquanto caia no chão com ele em cima, ele soltou as presas do meu ombro facilitando quando me virei o mais rápido que podia e cravei o facão cegamente naquela coisa, o ouvi soltar um urro de dor ele arranhou minha perna cravando as unhas na minha carne antes de subitamente ir, fui encontrada no outro dia de manhã, além de mim ouve mais um sobrevivente um companheiro que apesar de parecer vivo sua mente já tinha ido, ele apenas tremia e gritava que viu um monstro, os paramédicos examinaram os corpos mortos dos que sobraram foi constatado que a morte e meu ataque eram de um animal de origem desconhecida, me perguntaram o que eu vi aquela noite, mas eu apenas tinha as cicatrizes da criatura sem nunca ter visto o que fez aquilo comigo.

Voltando dos meus devaneios, encarei Splendor suspirando.

Lia: Apenas uma coisa estranha aconteceu alem de vocês e pelo que eu vejo uma das cicatrizes é bem visível - Virei para mostrar a cicatriz horrível em meu ombro - Parece que um lobo tentou me devorar.

Splendor: Essa mordida é a marca de Rake e o arranhão em sua perna também, ele marcou você provavelmente por que não conseguiu te matar, mas agora ele quer vingança e pode atacar a libelinha primeiro para atingir você.

Meu sangue ferveu, uma criatura horrenda queria se vingar de mim por que o impedi de me devorar? Tinha que dar um jeito de mata-lo antes que isso aconteça.

Splendor: Calma ai! Consigo ver as engrenagens funcionando na sua cabeça daqui, não faça nada precipitado, meu irmão e eu temos tudo sob controle, não tem como Rake achar vocês enquanto permaneçam nessa casa, ah você não sabe o quão feliz eu fiquei quando soube que o Slender trouxe alguém pra cá...- Slender levantou abruptamente e estendeu a mão para mim eu a agarrei sem pensar muito, e ele me conduziu até o corredor deixando o irmão falando sozinho, olhei para trás e vi Splendor botando o polegar para cima e piscando um olho fiquei sem entender nada, enquanto seguia a criatura/homem enorme na minha frente ele me levou até uma porta e á abriu revelando um quarto de luxo com a cama king size, ele gesticulou para que eu entrasse, logo reconheci era o quarto que eu estava antes já que o cobertor se encontrava jogado para o lado.

Olhei para ele tentando entender o que ele queria, por algum motivo não falava será que era por que não tinha boca? Ele se virou para ir, eu puxei o seu terno o impedindo, ele parou e virou esperando que eu falasse algo, foi quando vergonhosamente meu estômago resolveu dar o ar da graça ele roncou tão alto evidenciando o quanto eu estava com fome.

Slender virou e se agachou perto de mim, lentamente ele pegou uma mecha do meu cabelo e deslizou por entre seus dedos, o aproximando de seu rosto antes de solta-la, fiquei paralisada com o gesto ele deve ter notado meu desconforto, pois se levantou e saiu me deixando perplexa.

Logo depois entrou um homem que parecia um mordomo, ele me trouxe uma bandeja com muita comida não o suficiente para me satisfazer, mas sim para viver era hipoglicemica necessitava de açúcar e tomar as injeções de glicose ou podia sofrer os sintomas nada bons da minha doença, me auto tratar aquela noite era a única solução tomei refrigerante até cansar amanhã quem sabe eu conte minha condição, pensei enquanto me deitava.

" Splendor: Essa mordida é a marca de Rake e o arranhão em sua perna também...."

Lia: ESPERA UM POUCO COMO ELE SABIA QUE EU TINHA UM ARRANHÃO NA COXA?

O meu arranhão era minúsculo a única maneira de se olhar era se chegasse bem perto, lembrei que quando acordei ali estava totalmente nua.

"Mas quem tirou minhas roupas???"

"Mas quem tirou minhas roupas???"

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A outra face do SlenderOnde histórias criam vida. Descubra agora