19. Amor?

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Lisanna

Acordei com uma trilha suave de beijos em minhas costas, gemi me sacudindo levemente, estava me sentindo cansada, queria dormir mais, porém o meu amante parecia ter outras ideias, tentei lembrar qual deles poderia ser, mas minha mente nublada de sono não ajudava muito.

Lisa: Tom me deixa dormir, mais um pouco, depois continuamos de onde paramos...- murmurei com a cara enfiada no travesseiro.

????:Mas quem diabos é Tom? - abri os olhos surpresa e olhei para trás de mim, offender pairava em cima de mim, seus braços o mantendo no lugar, ele parecia zangado pela menção do outro homem, sorri internamente, ele tenta me fazer ciúme e o tiro parece sair pela culatra, estou só no bico, daqui a pouco ele vira mais um brinquedinho.

Lisa: Só um dos meus muitos amantes - suspirei me virando de frente para ele. - Acabei me confundindo desculpe...- dei de ombros não me sentindo nenhum pouco culpada.

Ele trincou a mandíbula, tive o súbito desejo de beija-lo e fiz isso, passei meus braços pelo pescoço dele e o puxei para mim, ele pareceu resistir por um tempo, mas logo devolveu o beijo calorosamente, eu o agarrei enrolando minhas pernas em sua cintura, ele se afastou calmamente.

Offender: Lisa, o que você esconde de mim? Minha rosa. - o olhei confusa, antes que ele descesse os lábios para mais um beijo, dessa vez mais lento e devagar, estremeci com a delicadeza. - Lisa- ele beijou meu pescoço. - Lisa - ele beijou minhas pálpebras.- Lisa - beijou o meu rosto e voltou para a minha boca, pegando uma de suas mãos e passando suavemente pelo meu rosto como se quisesse grava-lo em sua memória, seu polegar roçando meus lábios, eu tremi, estava com medo, nunca me senti assim antes, queria fugir. - Vou tentar algo diferente agora. - meu lábio tremia, quando ele desceu novamente, estávamos nus ao dormirmos sem roupa no dia anterior, ele escorregou a sua mão suavemente pelo meu peito o acariciando devagar, eu não sentia uma fome nele daquela vez, mas ele me acariciava de uma forma reverente e terna o que me fazia arrepiar, ele deve ter sentido o pavor que me tomava, pois desceu a mão para minha vagina, acariciando meu clitóris e lambendo meu mamilo alternando de um para o outro, até meu corpo começar a relaxar novamente.

Lisa: Offender o que você... - Gemi quando ele mordiscou suavemente meu mamilo e o lambeu depois da pequena punição, ele desceu beijos pelo meu corpo até chegar no meu púbis, dessa vez não ouve um sorriso malicioso ou qualquer coisa, ele apenas parecia me olhar, minha pele arrepiou com seu escrutínio, até que ele abaixou e começou a lamber meu clitóris, nós gememos, ele parecia me saborear dessa vez, a cada vagarosa e tortuosa lambida, ele meteu um dedo dentro de mim testando o quão molhada eu estava, antes de o retirar e chupar. 

Ele respirava pesadamente como eu, ele subiu por meu corpo deixando beijos até alcançar minha boca novamente, eu parei não devolvendo o beijo, estava com medo, ele não deveria ser assim, não desse jeito, me senti em perigo pela primeira vez na vida, ele mordiscou em punição meus lábios por não devolver o beijo dele, meu corpo cedeu, o puxei pela nuca enquanto ele me beijava, dessa vez eu devolvi, quando ele entrou em mim de modo vagaroso eu gemi, ele se movimentou pairando a cima de mim, observando cada expressão de prazer que eu fazia, enquanto ele entrava e se retirava, mesmo quando ele acelerou suas estocadas ele não parou de me olhar, arqueei a cabeça quando o orgasmo me atingiu, ele beijou meu queixo e o mordeu levemente, o senti vir logo depois, ele respirava pesadamente com sua testa encostada na minha, foi quando se virou e me puxou para perto dele, passando as mãos pelo meu rosto, delicadamente como se eu fosse uma das flores que ele tanto gostava.

Offender: Linda.- algo quente se espalhou por meu peito, ele voltou a me beijar antes de me puxar para perto de si, me abraçando junto ao peito.

Eu nunca tinha feito sexo desse jeito antes, lento, ninguém nunca me tratou assim, era sempre o mesmo tipo de sexo, selvagem, frenético e animal.

Ele passou a mão por meus cabelos, enquanto fazia círculos em minhas costas com os tentáculos, acariciando meu corpo como um todo.

Foi quando eu entendi, o que nós fizemos naquele momento não foi sexo, foi... amor.

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Me afastei juntando minhas roupas e as vestindo, olhei para trás e Offender me observava com a cabeça apoiada na mão, seus olhos violetas eram visíveis e tremi sobre seu escrutínio, tentei sondar seus olhos em busca de algum tipo de emoção, mas não encontrei nenhuma, era um olhar frio, se seria assim não entendia por que ele escondia sua própria face. 

Offender: Vai embora? 

Lisa: Se você me dizer como sair daqui, sim, e se você não me dizer, não até eu achar a saída.

Ele sorriu.

Offender: Só seguir pelo jardim, no final dele vai aparecer um aro de flores, só passar por ele, pensando onde você quer ir, sugiro na casa do Slender, a sala mais precisamente. 

Lisa: E seu eu escolher algum lugar tipo minha casa?

Seu sorriso cresceu.

Offender: Você vai parar aqui.

Fiz uma careta o que rendeu uma risada.

Lisa: Aqui não é minha casa!

Offender: Eu sei meu botãozinho, mas você está restrita a alguns lugares, foi até surpresa você ter aparecido aqui, o que me leva a crer que foi alguma travessura, precisamente da senhora casa. - Sacudi a cabeça confirmando, a casa era uma enxerida. - Ela sabe os lugares permitidos, e provavelmente te mandou aqui, não há perigo nesse lugar.

"Diga por você mesmo" pensei lembrando das mulheres.

Lisa: Tanto faz estou indo. - me aproximei da porta para sair.

Offender: Tchau meu botãozinho, mas estarei esperando você ansiosamente para a próxima vez.

Mordi minha língua me impedindo de proferir palavras que seriam engolidas por mim mesma, precisava voltar ali, por enquanto, eu apenas sacudi a cabeça e sai fechando a porta.

Caminhei pelo corredor e suspirei agradecendo aos céus por aquela casa ser aparentemente normal, me aproximei das portas do harém, agora era só seguir pelo corredor até uma porta lateral que levava ao jardim, foi quando escutei um resmungo.

Me aproximei das portas para escutar melhor.

??????: Eu não acredito! Ele me rejeitou! Deve ser, tudo culpa daquela inválida!

??????: Não chore Arnas, é passageiro ele sempre volta para nós. - uma disse com a voz parecendo incerta.

"Ah um bando de cadelas"

Arnas: Você não entende! Ele nunca recusou uma de nós, não importando com quem ele estava, ele nem sequer ficou duro! Vocês tem noção disso? Eu era a favorita até ela chegar! Como ele pode me trocar, por, por aquela coisa!? Ela nem tem pés! 

Ela começou a chorar, enquanto eu ouvia as mulheres murmurando baixinho, tentando acalmar o ego e o drama da mulher, revirei os olhos, não acredito que aquele bando de mulher não tinha amor próprio, não me admira que ele estivesse entediado e ficasse atrás de mim.

???????: Mas sabe Arnas... - uma voz nova disse, atraindo minha atenção, ela estava cheia de malicia e maldade, um sorriso tomou meu rosto, acho que eu teria alguma ação por ali. - Acho que dessa vez podemos fazer algo para se livrar dela.

Escutei apenas o silêncio que se seguiu a essa informação, me afastei calmamente da porta, e segui meu caminho, não queria saber o que elas estavam planejando, sorri mais ainda, as surpresas sempre eram algo ao qual me agradavam, ainda mais quando eu sabia que no final a minha vitória seria inevitável.







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