Eu gargalhava enquanto riscava a parede com fórmulas químicas e conhecimentos de genética moderna, eu Macha Eversa Thierry consegui com sucesso criar um espécime humano perfeito, tinha tudo sobre controle, trabalhei por anos as margens da sociedade, escondi tudo de minha irmã enquanto ela me trazia experimentos de suas "caçadas" aos dólares, me divertia muito recolhendo informações cromossômicas das vitimas antes de sumirmos com as provas dos assassinatos e jogos sujos de Tala.
Ah Tala minha doce e perfeita irmã, ela é uma parte primordial de mim, somos perfeitas mesmo diferentes uma da outra, ela é a única que me importa todos são descartáveis e perfeitos para experimentar, eu tinha tudo completamente construído, a fórmula para o desastre, a morte de todos os seres imperfeitos da terra, porem me descuidei um descuido foi o suficiente para destruir o que eu habilmente construí, fui presa após meu experimento de ataques neurológicos pelos transmissores olfativos fugir do controle laboratorial, mas foi perfeito, sorri internamente, ninguém conseguiu criar algo tão perfeito como aquilo, uma arma biológica que agonizava as vitimas até a loucura e depois a morte, com só no respirar a fumaça, ele foi o marco para terminar de criar o vírus mortal aquele que acabaria com eles, os imperfeitos os impuros os que não eram ela e Tala, todos mereciam morrer.
Gargalhei, Tala sua irmã era tão ingênua carregava a bomba relógio e nem sabia, mas eu sei como fazê-la explodir só tinha que sair da solitária e achar sua irmã, Tala seria castigada por ousar fugir de mim, mas depois destruiria os vermes que andavam sobre a terra.
Guarda: Comida, para a cientista louca - a portinha foi aberta e a comida foi jogada por baixo da porta - Tem um tempero especial nele, saiu de minhas bolas. - Ele riu e foi embora.
Aproximei-me da porta e peguei a comida, eles haviam me dado uma colher, sorri a primeira vez que entrei ali matei uma detenta acertando o cérebro com uma faca de plástico a verme imunda estava me insultando, agora está insultando no inferno.
O plano de escape já estava pronto, era hoje que sairia dali peguei e comecei a atacar a porta fazendo barulho.
Guarda: Ei! Pare com isso agora! - ele rosnou- maldita!
Parei e me joguei no chão, minhas mãos e cabeça sangravam, escutei a janelinha sendo aberta e o guarda amaldiçoar.
Guarda: Cadela louca da porra.
Quando ele se aproximou perto de mim o senti tocar em meu peito, tirar minha blusa teve o efeito esperado, ele nem viu meu braço chegar quando o acertei e derrubei para trás, o cortei em sua jugular com a colher quebrada, momentos depois ele sangrou até a morte, gargalhei aquele dia era especial, o pessoal que trabalhava ali era pouco, demandou anos e estudo para poder fugir o problema eram as câmeras dei um passo para fora antes de tudo subitamente apagar, rosnei isso não era parte do plano.
Gritos de desespero e morte se ouvia ao longe, musicas para meus ouvidos, porem não era eu que ocasionava eles, fiquei apreensiva quando som de garras arrastando no chão começou a se aproximar dali, corri de volta ao corpo do guarda inútil e procurei por suas roupas uma lanterna, quando achei em seu cinto seu walking talking começou a chiar, com um guarda gritando no fundo.
?????: Socorro!..... Fujam agora!.... Oh meu deus aquela coi.... ta matando os presos.... fujam todos...Beck sua barriga...
Ouve um grito antes que o aparelho se silencia-se, eu estava suando frio o que quer entrou ali estava muito emprenhado em matar qualquer coisa viva, não podia morrer, eu tinha de ficar viva apenas eu e Tala deveríamos existir, levantei do chão, tinha apenas um lugar na qual eu poderia ir sem esbarrar no assassino, a porta de emergência o problema era que tinha de passar pelo corredor geral onde os presos ficavam, caminhei devagar segurando as chaves que peguei do guarda firmemente em minha mão e o cassetete na outra, infelizmente ele não tinha arma nenhuma, a única coisa que iluminava ali seria a luz da lua, a lanterna naquele momento não era algo viável, de pés descalços andei calmamente ate as portas duplas torcendo para não fazer barulho enquanto eu à abria, quando ficou uma pequena fresta vi um pequeno feixe da luz de emergência, no meio do corredor havia muito sangue pedaços de pessoas jogado para todos os lados e uma mulher pela metade chamou minha atenção, ela tinha a boca aberta em um grito silencioso, e as mãos em uma posição de arrasto o cheiro de sangue entrou em minhas narinas me deixando excitada, tentei me controlar ao abrir mais a porta, caminhei devagar eram quatro metros ate a porta de emergência, escutei uma respiração abafada e forte, a pessoa que causou aqueles estragos estava perto, se ela queria continuar viva precisava fazer silêncio.
Um som de algo metálico arranhando o chão ficou forte, faltava apenas dois metros quando uma besta enorme, apareceu no final daquele corredor, segurei um grito e tentei correr os últimos dois metros sem sucesso aquela coisa se materializou em minha frente e agarrou meus braços com o que pareciam mãos, não eram mais garras metálicas, segurei a respiração pelo bafo fétido de sangue coagulado que podia se ver caindo de sua boca.
?????: Você é igual a ela.... Tala....Macha não é?
Macha: O que você quer da minha irmã? Seu verme.
?????: Eu? Eu quero salvá-la, Tala corre grande perigo um Ender a tem ele sequestrou sua irmã, eu tentei protegê-la, porem era tarde de mais.
Eu não era tola ele mentia eu sabia, no entanto se aquela criatura não conseguiu pegar a sua irmã era por que algo pior a tinha, Tala havia parado a um bom tempo de me visitar o que era incomum dela, apenas escutar o que essa coisa tinha a dizer poderia ser vantajoso e se ele se mostrasse algum perigo para sua irmã eu o mataria.
Macha:Sou toda ouvidos.
Ele pareceu sorrir, mas com a cara que tinha eu não fazia certeza, ele me soltou e ficou em quatro patas.
?????: Coloque seus pés ao redor de minha cintura vou leva-la a minha casa.
Hesitei o que era algo inútil de se fazer se ele me quisesse morta eu já estaria morta, a chacina na prisão provava isso, apenas dei de ombros e subi em suas costas, a partir disso tudo se tornou um borrão não consegui ver nada meus olhos lacrimejavam por causa da velocidade em que estávamos, ate que ele parou em frente a uma casa velha rodeada de florestas era bem perto de um morro, num lugar bem perigoso caso houvesse deslizes de terra, desci de cima dele enquanto ele se levantava e me mostrava o caminho.
O segui para dentro da casa, o que não cheirava a mofo ali fedia a podre, sangue seco pintava as paredes do corredor, sala e cozinha, passei por ele e abri a geladeira esperando encontrar pedaços de pessoas refrigerados e não me decepcionei, aquela coisa pareceu tenso esperando eu dar algum chilique ou gritar, eu apenas fechei a geladeira, quando ele subitamente apareceu em minha frente com uma garra metálica pressionando em meu pescoço.
?????: Não grite humana...
O olhei calmamente o fazendo hesitar.
Macha: Acha mesmo que irei gritar por causa disso? Você tem obras de arte aqui, tirando o cheiro, mas como sempre a morte nem sempre pode ser perfeita.
Ele me olhou confuso, por um instante, provavelmente sua mente limitada entrou em choque ao ver que um ser humano não estava nem um pouco assustado com aquilo.
?????: Você daria uma excelente proxy.
Macha: Sei lá o que é isso, eu prefiro continuar sendo o que eu sou ,uma cientista em busca da perfeição e agora vamos direto ao ponto da questão.
?????: Meu nome é Rake e eu tenho um plano ao qual você é a chave principal.

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A outra face do Slender
TerrorEles eram Enders, uma raça poderosa que cresceu há séculos em conjunto com os humanos. Slender passou setecentos anos de sua vida controlando assassinos e se alimentando da insanidade, atormentando pela eternidade seus antigos algozes e liberando su...