9.Bolas

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Slender

Agarrei Tala antes que ela caísse, Offender agarrou a taça antes que caisse no chão e a largou em cima da mesa ele se aproximou quando ela parecia ter ficado letárgica, tentei sacudi-la levemente, mas seus olhos não focavam e sua cabeça pendia como a de um bebe humano recém nascido.

Offender: Slender pare acho que ela está doente, ela não vai reagir.

Senti um calafrio, eu era bom em matar, causar doenças, mas não em cura-las me senti impotente pela primeira vez depois de muito tempo, Tala minha humana estava doente, a deitei suavemente no sofá, os olhos verdes dela se moviam sem se fixar em nada, uma sensação estranha me tomou.

Offender: Irmão controle-se - parei momentaneamente quase acertei Offender com meus tentáculos me sentia agitado ao ponto de não perceber a perda de controle sobre meus membros - ficar com medo agora não vai ajudar, vou chamar o Splendor ele anda mais no meio de humanos deve saber o que fazer ele correu em direção a porta.

Isso era medo? Essa sensação quase nauseante que formigava por meu corpo era medo? Era isso que esses seres frágeis sentiam antes de eu os aterrorizar e depois mata-los?

Me aproximei e passei meus longos dedos pelos cabelos sedosos dela, sentindo a textura e o contraste de sua pele mais escura com a minha branca, ela era linda, uma humana que fazia meus instintos protetores aflorarem e a fera em mim ficar incontrolável ela estava fraca precisava de mim, qualquer parte lógica que eu possuía me abandonava aos poucos meu poder não funcionava com ela, o perigo de morte era real o seu frágil coração estava com as batidas aceleradas e se ela morrer... Ninguém vai estar a salvo de mim.

A porta foi subitamente aberta, tencionei preparado para atacar quem quer que tenha entrado, eram meus irmãos, tentei relaxar quando Splendor se aproximou ele hesitou por um momento quando um som assustador tomou o recinto, eu estava rosnando para ele clareei a garganta e dei espaço para Splendor, controlar instintos não era algo fácil aspirei o cheiro doce dela e enrolei meu tentáculo em um de seus braços, contato físico com Tala me ampararia naquele momento.

Splendor movimentou o rosto dela e abriu mais seus olhos verificando a pupila, ele franziu mais o cenho a soltou me olhando preocupado.

Splendor: Já vi isso acontecer antes, porem o problema e bem grande, Tala pode ter diabetes o problema é que pode ser outra coisa os sintomas são semelhantes se medicarmos ela errado á risco de morte.

Slender:Tem que haver outra solução não posso arriscar a vida dela assim. - acariciei o rosto dela.

Splendor: Acho que o Dr.Smiley poderia ajudar...

Slender:Ele não pode, chamou atenção indesejada puni ele e sua enfermeira, provavelmente ainda estão inconsciente.- a sensação de aperto se intensificou.

Offender: Bem eu tenho uma ideia - eu e Splendor olhamos para ele atentamente - Tente manter ela viva eu vou atrás dessa "amiga" já que quem tem culpa no cartório sou eu, ela deve saber o que a minha cunhada tem.

Splendor sorriu e me olhou empolgado.

Slender: Agora não Splendor - peguei Tala em meus braços e a levei para nosso quarto, um dia chegaria o momento de eu contar a verdade a ela, eu só esperava que ela não me olhasse com terror ou mesmo com ódio, mas eu sabia que a única coisa que eu deveria me preocupar era se ela sobreviveria essa vez.

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Musica do Offender sobre a Lisanna !!

A outra face do SlenderOnde histórias criam vida. Descubra agora