30. Bruxa

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Cai na água, a superfície a qual eu via ao longe foi rompida pelo corpo grande do demônio, ele tentou me alcançar, mas a água o impedia de ir mais rápido.

Mirei no corpo dele e atirei, os tiros pareciam não surtir efeito nenhum em sua dura carapaça.

"Merda" 

Yang: "Mestra acho que seria melhor a utilização de algum objeto que sirva para penetração, o corpo do demônio parece ser dominado por uma carapaça muito dura e impenetrável pelos projéteis." 

Tala: "Eu meio que já havia percebido isso." Espetei mentalmente de forma irônica, a ultima coisa que serviria ali seria alguma coisa pontuda para usar contra o demônio, a força de tração da água poderia fazer com que todos os ataques fossem infrutíferos contra aquela dura carapaça, se me aproximasse ficaria muito difícil desviar do demônio, ele tem mais vantagem que eu na água já que por sua força maior, a capacidade de causar maiores danos vinha dele.

Enquanto parecia afundar mais no nada a única maneira de sair dali seria afundando mais rápido que o demônio, existia uma maneira muito boa e simples de contornar isso, sorri com desprezo.

Tala: "Ying e Yang, quero avançar mais rápido que o demônio, quero que vocês me ajudem a desprender energia de forma adequada, parem tudo se eu exagerar, se não pudermos chegar perto e penetrar em sua armadura, vamos descer com a ebulição da água, queimem tudo, simplesmente vamos cozinhar ele com isso, e claro protejam meu corpo."

"Sim, mestra!" - pude sentir uma onda de entusiasmo que vinha deles e passava por um vinculo que nos ligava.

As Glocks sumiram para dar lugar ao fogo, que me impulsionou mais rápido enquanto atravessava as eras de volta para o meu tempo, para o meu mundo e de volta para ele.

Um rugido borbulhado de raiva pode se ouvir, antes de sumir na água, eu logo me veria em casa sorri.

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Lisanna

Depois que Tala pareceu sumir subitamente no ar, o que parecia uma distorção do tempo que afetou aquele local, eu pude sentir uma energia negra se mover da casa onde antes estávamos, o moleque de óculos ridículos, parecia embasbacado.

Toby: Mas que filho duma puta! Como que ele teve coragem de puxar ela na minha frente. 

Ele se jogou no chão fazendo birra.

Toby: Agora o Slender vai me matar, essas bosta de demônios lixo.

Juntei ele do chão e levantei aquele adolescente insuportável pelo colarinho do casaco, o que o deixou surpreso com a minha força.

Lisanna: Me leva até eles, se não vou arrebentar o seu rabo tampinha.

Toby: Mas que porra...Você é parente do Hércules? 

Jogo ele no chão, o mesmo se levanta batendo a poeira.

Toby: Me segue então sua maluca, isso se conseguir me alcançar afinal, EU TENHO PERNAS.

"Eu juro que pego esse moleque e quebro ele na porrada" - corri mostrando a minha velocidade o que deixou o garoto surpreso quando eu o alcancei.

Toby: Você realmente é cheia de surpresas, Lia acho que você é mais do que podemos ver.

Lancei um sorriso amarelo.

Lisanna: Só vai pensando ai e não me enche.

Adentramos mais na floresta até chegar perto do lago, onde aparecia a figura imponente do Slender o irmão não tão gostoso do Offender, ele parecia bem descontrolado com os tentáculos balançando por todos os lados enquanto metia os braços na água, como se fosse tirar alguma coisa do fundo que não fosse terra, meu corpo estremeceu quando eu notei que o que ele poderia estar querendo tirar de lá seria a Tala.

"Não, Tala não pode ter morrido" - corri na direção dele, sendo atacada por um daqueles tentáculos, algo me puxou para trás rapidamente evitando o contato entre meu corpo e aquela coisa.

Offender: Cuidado, meu botãozinho! Meu irmão não está raciocinando.

Ele me agarrou enquanto, eu via surgir das árvores ao lado de Toby, o Splendor.

Lisanna: Me solta! Ela pode estar se afogando! 

Splendor: Não, e ele sabe que ela não está aqui, á vestígios de dobra no tempo, e ele sabe disso. - Splendor se aproximou lentamente.- Slender acalme-se, ficar dessa maneira não vai ajudar em nada, você sabe que ela não está ai, ela pode estar bem, mas em outro lugar. 

Enquanto o irmão colorido se aproximava, o Slender parecia ficar mais calmo.

"Acho que a arvore de natal, deve ter algum tipo de poder sugestivo, quase sinto clareza em meio ao desespero apenas ao ouvir ele falar."

Slender: Não sinto ela, preciso... Não... Matar... 

Splendor: Acalme-se irmão vamos pegar os vestígios existentes, e abrir nossa própria porta.

Splendor conseguiu tocar nele, o que pareceu exercer o efeito certo quando o corpo dele subitamente relaxou.

Slender: Pode me soltar, já posso pensar claramente agora.

Splendor: Ah sério irmãozão eu poderia abraç... 

Slender enfiou a mão na cara do Splendor impedindo ele de abraça-lo.

Slender: Não força, praga.

Ele bateu palmas alegre.

Splendor: Não tem por que se preocupar, agora você sente que ela está viva não é? Então só precisamos ir atrás.

Cheguei perto deles e olhei para o lago de cor negra que não se podia ver qualquer tipo de profundidade nele, todos se viraram para olhar quando parecia no meio dele surgir uma luz, aquela coisa começou a aumentar.

"Aquilo ali é fogo?" 

Chamas começaram a surgir do lago e pareciam se espalhar fervendo ele, o urro sobrenatural de uma criatura quebrou o silencio, aquela coisa emergiu junto com um cheiro horrível de carne queimada enquanto berrava e se debatia parecendo derreter, os enders tomaram posição de ataque, mas as coisas pareciam muito ruins para aquela coisa, que correu para fora da água, no meio daquele caos que acontecia Tala surgiu, o cabelo dela parecia ser feito das próprias chamas, e seus olhos brilhavam de uma maneira sobrenatural, ela andava enquanto o lago revelava mais partes intactas do corpo dela, ela nos viu e sorriu, antes de centrar sua atenção naquela coisa.

Pisquei os olhos varias vezes, pois não acreditava no que eu estava vendo, observei todos ao redor e estávamos praticamente no mesmo barco.

Tala: Olá, quando der eu conto tudo, mas parece que nesse momento eu me encontro meio ocupada. - Ela sorriu calmamente para nós. - E agora seria uma boa hora para uma lança aparecer... - ela falou em voz alta e a olhamos confusos, até claro mais confusos ainda quando uma lança apareceu sabe-se lá de onde. - Acho que eu tenho um demônio pra matar.

Aquela coisa que fedia pareceu se recuperar, a observei indo em direção a Tala, senti meu corpo tentar se mover para ajudar, mesmo que eu saiba que isso seria totalmente inútil contra aquela coisa, alguma coisa me apertou mais forte, olhei para cima vendo o sorriso característico do octópode sem vergonha.

Offender: Botãozinho, esse momento não devemos nos meter, você não sente o poder, mas nós sim. - ele sussurrou no meu ouvido.

Eu estremeci e observei todos que observavam a cena em completo silêncio.

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To viva gente, ainda continuarei escrevendo.xD




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⏰ Última atualização: Oct 06, 2022 ⏰

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