Acordei com o cheiro de café que dominou o quarto, sentei-me na cama e olhei para uma mesinha no meio do recinto cheio de comida, meu estômago como sempre roncou forte, levantei tonteando um pouco provavelmente pela falta de glicose, e comecei a tomar o café começando pelos doces e... suco de laranja? Ali tinha de tudo um pouco waffles, pão francês, crossaint, queijo colonial e outras coisas que eu nem sabia o nome, mas eram gostosas.
Depois de satisfazer meu estômago, tracei um plano, não podia ficar ali sem fazer nada eu tinha que dar um jeito de escapar, apenas sentar e ficar quietinha? Até parece, a melhor coisa era reconhecer o local em que eu estava, tinha que explorar a mansão cada canto dela tinha que saber melhor que a palma da minha mão.
Levantei e me dirigi a porta, estiquei a mão para a maçaneta esbarrando em um vaso cheio de rosas tirei uma do jarro e aproximei uma delas ao nariz, respirei fundo sentindo o frescor natural, o cheiro do café mascarou o das flores, amava flores, mas as preferia plantada na terra e vivas, me sentia mal vendo algo tão lindo murchar e morrer.
Pus a flor de volta no vaso e sai pela porta, tentei lembrar como cheguei onde minha sobrinha estava, mas por algum motivo minha memória se encontrava falha, a melhor coisa era sair e descobrir por mim mesma, mas tinha que tomar cuidado e não ser pega.
Andei pelo que parecia trinta minutos e nada, mesmas portas mesmos corredores nada de achar um fim, escutei som de passos que se aproximavam, abri a primeira porta a direita e me enfiei dentro, deixei uma pequena brecha, espiei por ela e vi que era o mordomo de ontem, esperei ele passar e sai do quarto o seguindo, ele poderia me levar a um local diferente.
Ele caminhou um pouco até parar a frente de um quarto com a porta aberta... o meu quarto no caso, suspirei frustrada, tenho que esperar ele sair e o seguir novamente, entrei em outro local perto do meu quarto e olhei para dentro, era uma habitação de visitas simples, mas ainda antigo e bem elegante, suspirei enquanto ouvia barulhos vindo do quarto onde o mordomo estava, logo depois escutei os apressados passos dele, ele surgiu por minha porta, esperei ele passar e comecei a segui-lo de longe, quando achei que nunca chegaríamos ele parou na frente de uma porta dupla, bateu suavemente e a abriu.
Corri para perto e pus a orelha na porta.
Mordomo: Senhor, a convidada não se encontra em sua habitação, devo mandar procura-la?
?????: Não vai ser necessário, não é como se ela pudesse sair, prepare o almoço quando nossa convidada voltar pode estar com fome.
Meu coração disparou com medo coloquei a mão na boca um reflexo para impedir-me de liberar qualquer som, a voz era assustadora como se pertencesse a um monstro era rouca e lembrava algo antigo e escuro, tentei ver o que tinha ali, mas a unica coisa visível além do mordomo era uma enorme cadeira de couro que estava atrás de uma mesa de escritório.
Mordomo: Sim, senhor.
?????: Quanto mais cedo ela entender que não poderá sair, mais cedo ela irá saber o por que de estar aqui, e parece que ela não sabe que é falta de educação espionar.
O mordomo virou-se e olhou diretamente para mim o ar se reteve em meus pulmões, ele sabia que eu estava ali, virei e corri, corri ate meu coração parar de bombear adrenalina, suspirei tentando me acalmar e olhei ao redor estava perdida novamente, suspirei liberando a tensão tinha que pensar agora, essa casa tinha algo de muito estranho, andar nela era como andar em círculos você nunca para onde quer.
Olhei para as milhares de portas, e abri a primeira duplas que me enfiei dentro, era uma biblioteca! Com dois andares.
Caminhei vendo as fileiras de livros para tudo quanto é lado, tinha livros de romances antigos provavelmente originais eram escritos a mão, livros de culinária de antigos á atuais, medicina antiga feito com ervas era a droga de uma biblioteca temporal, deslizei os dedos pelos livros e vi uma sessão enorme sobre musica.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A outra face do Slender
TerrorEles eram Enders, uma raça poderosa que cresceu há séculos em conjunto com os humanos. Slender passou setecentos anos de sua vida controlando assassinos e se alimentando da insanidade, atormentando pela eternidade seus antigos algozes e liberando su...