Tala
Acordei enjoada e meio fraca, tentei me mexer, mas tinha algo me apertando, virei-me e era Slender ele estava dormindo ainda, um som parecido a uma respiração forte ressoava dele igual a um ronrono suave.
"Ele não ronca, ele ronrona."
Sorri achando graça daquilo, pelo menos era um som adorável, se fosse aquela patróla acho que tentaria mata-lo sufocando-o com o travesseiro, levantei e fui em direção ao banheiro arrastando os pés, fiz minhas necessidades e tomei um banho demorado, como sempre roupas limpas me esperavam, as pus e sai do banheiro secando o cabelo com a toalha, a mesinha no centro do quarto me chamou a atenção estava cheia de doces sucos de laranja refrigerante tudo que eu pudesse imaginar.
Tala: Não vou conseguir comer tudo isso.
Slender: Apenas coma o que aguentar.- olhei para cama onde ele se encontrava deitado de bruços, o senti muito cansado.
Tala: Você está bem? - ele suspirou profundamente.
Slender: Cansado, mas melhor do que você, apenas irei dormir mais.
Fui em direção à mesa e comi algumas guloseimas, achei uma estante de livros e peguei um para ler, me sentia como se ele estivesse me observando enquanto dormia, estando ciente de mim em um modo totalmente diferente, depois de uma hora comendo me senti satisfeita o relógio no canto do quarto dizia que já eram dez horas da manhã, ouvi batidinhas na porta antes dela ser aberta e o mordomo entrar.
Mordomo: Desculpe interromper seu descanso senhor, estimo que os novos documentos acabam de chegar e necessitam de sua devida atenção.
Escutei um suspiro tortuoso antes dele se levantar, e começar a arrumar seu característico terno preto fico o observando enquanto ele se veste, e coro ao ver que o mordomo me pegou espiando descaradamente e me lançou um sorriso, quando ele pegou a gravata, corri e a puxei de sua mão.
Tala: Permita-me que eu faça isso. - coloquei em volta do pescoço dele e fiz o nó habilmente como fui ensinada a fazer, memórias desagradáveis poderiam se tornar suportáveis se as preenchesse com algo que fosse positivo. - Pronto. - Finalizei o nó e deslizei minhas mãos pela gravata. - ele levantou a mão e colocou em meu rosto.
Slender: Voc... - O mordomo pigarreou, quebrando o momento.
"Mordomo filho da puta."- ele deixou sua mão cair e se levantou.
Slender: Leve Tala na sala, meus irmãos e a amiga dela já devem estar lá. - e ele se retirou, o mordomo me reverenciou e gesticulou para que eu o seguisse.
Chegando na sala, Splendor como sempre parecia radiar felicidade enquanto lia algo que parecia um jornal e tomava uma xícara de café.
Splendor: Bom dia, lindo dia não?- olhei para janela que se encontrava totalmente negra sem um pingo de luz, e virei para ele arqueando uma sobrancelha, e ele deu de ombros e tomou outro gole de café enquanto sorria.
Tala: Você viu Lisanna? Ou o Ranço? - Ele ficou serio por um milésimo de segundo antes do sorriso voltar.
Splendor: Ele foi com a Lisanna ontem, mostrar os aposentos dela. - pulei o agarrando.
Tala: E você deixou?? Meu Deus você é sem noção? Deixar os dois sozinhos!
Splendor: Offender disse que não ia fazer nada de ruim para ela.
Tala: Mas o problema não é ele, é ela! Ela é minha amiga, mas e completamente louca!
Splendor: Bem deixa que eles se entenderem.- ele tomou um gole do café e sorriu- afinal eles já estão vindo.
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A outra face do Slender
HorrorEles eram Enders, uma raça poderosa que cresceu há séculos em conjunto com os humanos. Slender passou setecentos anos de sua vida controlando assassinos e se alimentando da insanidade, atormentando pela eternidade seus antigos algozes e liberando su...