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- Carl, a Ana ela acordou. - Tara fala entrando na cozinha.

- Não dá para ir lá agora ver ela. - invento. - Tenho que fazer esses exercícios de química!

- Oh...OK!

Ellen que estava comigo sabia que eu não queria ir, eu estava com a pulga atrás da orelha depois que ela disse que Ana a ameaçou. E se aquela Ana que eu conheço for apenas uma máscara? E se ela for o mal disfarçado.

(...)

- Seu idiota, onde você estava ? - Enid fala assim que eu me sento ao lado dela num tronco no meio da floresta.

- Com a Ellen, a gente estava...

- Tinha que ser! - ela diz revirando os olhos. - Sabia que Ana perguntou por você? Sabia que ela queria você ali do lado dela ?

- Ana não é problema meu Enid, ela só...

- Só o que? Só é uma garota qualquer? Ela confia em você Carl, e você não está fazendo por merecer. Eu sabia que Ellen era uma má influência para você.

- Ana que é uma má influência, Ellen disse que ela a ameaçou.

- E você acreditou? - ela fala se levantando e se exaustando.- Porra Carl, foi a Ellen que ameaçou a Ana, desde de o começo ela tem colocado medo na garota.

- Isso não é verdade.

- Não acredite então, não precisa ser meu amigo, não enquanto estiver com a Ellen no seu encausto.

Vejo ela sair andando e me deixando sozinho. Jogo o gibi de lado e reviro os olhos, um zumbi aparece e logo depois outros e assim por diante. Recolho minhas coisas rapidamente e volto correndo para a comunidade, passando por eles e desviando.

Enid

Entrei dentro da enfermaria querendo matar Ellen, porém eu não podia fazer aquilo, quem tinha que fazer era a Ana, ela tinha que fazer aquela garota miserável pagar.

Carl era tão burro em acreditar naquela garota.

- Se você continuar andando assim vai fazer um buraco no chão! - ouço a voz baixa de Ana e me viro para encara - la.

Ela com um pequeno sorriso no rosto, um sorriso travesso.


- Onde está Carl?

Tirei meu sorriso do rosto e mordi o lábio, abaixando a cabeça logo depois, eu não sabia direito como contar a ela que Carl estava envolvido demais com Ellen, que ele não estava nem aí para ela.

- Ele está com Ellen não é? - ela questiona. - Pode falar, pela sua cara deve ser isso.

- Sim, - ela concorda com a cabeça. - olha não fica triste com isso, Carl vai perceber que ela não é uma flor que se cheire. Acho que eles estão num tipo de relacionamento.

- Pode me levar para fora?

- Claro!

A ajudo a levantar e a andar até a porta dos fundos, ali não havia degraus ou algo do gênero que pudesse atrapalhar em algo.

- Como é bom sentir o vento fresco batendo em meu rosto.

- É uma sensação muito boa mesmo. - digo. - Nunca pensei que você falaria comigo.

- Você não é tão ruim quanto eu imaginava. - ela diz rindo logo em seguida.

- Por que não deu confiança as pessoas daqui?

- Elas são fracas. Elas vivem dentro desses muros como se fosse tudo normal, só que não é, nunca vai ser. A qualquer momento algo pode acontecer e complicar as coisas, e elas não vão conseguir agir do jeito certo.

- Isso é verdade, acho que nem uma arma elas conseguem usar!

- Deanna devia deixar elas aprenderem a usar, seria o melhor para a comunidade.

- Sim.

Andamos até o coreto e nos sentamos lá. Ana sorriu ao sentir o ar fresco e tombou a cabeça para trás.

- Por que não deixou eles "matarem" aquelas pessoas que atiraram em você?

- Aquele homem estava apenas tentando proteger a família dele. Se eu estivesse no lugar dele, teria feito a mesma coisa!

Oiiiieee

Estou publicando este capítulo agora, pois não vou ter muito tempo para posta-lo amanhã quando for virar o ano. Eu espero que estejam gostando do livro, e que continuem acompanhado ele em 2019. Que o ano que vai vir seja um ano cheio de realizações e muitas coisas boas. E que o livro cresça mais ainda kkkk FELIZ 2019 ADIANTADO.

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Beijos e fuiii

𝐿𝑜𝑣𝑒 𝐼𝑛 𝑇ℎ𝑒 𝐴𝑝𝑜𝑐𝑎𝑙𝑦𝑝𝑠𝑒  ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora