Narrador
O guarda estava chegando e antes mesmo dele conseguir chegar próximo a grade, Carl começou a gritar, dizendo que queria a namorada de volta que mataria ele. O guarda passou os pratos de comida por debaixo da grade e puxou o colarinho de Carl, dando tempo suficiente para Enid poder pegar o rádio e esconder ele nas costas de Carl.
Os gritos de Ana começaram segundos depois, fazendo Carl olhar assustado para o final do corredor de celas.
- Essa é sua namoradinha sofrendo nas mãos do meu senhor! - o guarda diz abrindo da cara de Carl - Logo logo, vão ser vocês...
Carl se afastou da grade e recuou alguns passos com Enid ainda segurando o WalkTalk em suas costas. Ele sentia medo deles, mas se pudesse trocava de lugar com Ana, apenas para não a ver sofrer.
- Comam a merda de suas comidas seus pirralhos.
O guarda saiu e foi então que Enid retirou suas mãos das costas de Carl, o vendo ainda travado no mesmo lugar e ouvindo os gritos ainda mais altos e constantes de Ana. Ela engoliu seco e segurou a mão dele.
- Você sabe a onda de transmissão que devemos usar, faz a comunicação. - ela diz - Vou ficar de olho nos guardas enquanto você tenta falar com eles. Vamos sair daqui e salvar Ana.
Carl segurou o rádio e respirou fundo. Ele balançou sua cabeça e tentou pensar em alguma coisa que não fosse os gritos agonizantes da namorada.
- Se tiver alguém de Alexandria ou de qualquer outra comunidade ai, sou o Carl, avisem ao meu pai ou quem quer seja. Ana, Enid e eu estamos presos na antiga prisão que moravamos, Daryl, Maggie e alguns outros sabem onde é. Um médico louco - outro grito de Ana - está extraindo a cura de Ana, a torturando. Não somos apenas nós, existem outros jovens aqui. Estou na antiga cela da Beth. Por favor, se alguém estiver aí, nós ajudem!
Nenhuma resposta.
Carl se sentou na cama e tirou o chapéu. Alguém tinha que responder.
- Eles vão responder. - Enid diz se sentando ao meu lado com o prato de comida que o guarda havia levado. - Temos que ficar fortes para quando eles vierem.
-
Um dia depois
O som dos zumbis estava próximo demais para eles estarem lá fora. Foi então que os tiros e gritos começaram, vindos dos corredores. Os mortos estavam invadindo o lugar pelos fundos, pelo mesmo lugar que eles entravam anos atrás e invadiam os corredores.Ana estava desmaiada sobre a cadeira que a prendia e tinha a mente agitada mesmo com os olhos fechados. Seus corpo já não tinha mais forças para trabalhar, o sangue que corria em seu corpo era pouco e ela já não tinha mais como lutar.
Os zumbis bateram na porta e o médico se assustou, se escondendo atrás da cadeira onde Ana estava amarrada. Seus homens estavam lutando contra os bichos e não estavam ali para o ajudar, então ele tinha que arrumar um jeito de sair dali.
O sangue de Ana, que estava dentro de bolsas, foram colocados dentro de um saco e ele caminhou abaixado até a porta, a abrindo e deixando os mortos entrarem e caminharem até a garota enquanto ele corria para os corredores.
O primeiro zumbis mordeu a perna da garota, fazendo ela sentir uma dor aguda em seu subconsciente. Alguém precisava a ajudar antes que o pior - que existia - acontecesse. Eram três mortos em volta da garota, arrancando a pele de seu braço e pernas. Eles estavam arrancando o que havia sobrado dela.
Quando o médico virou o corredor, um grupo de 15 zumbis apareceu em sua frente e ele travou, nunca tinha precisado ficar cara a cara com eles, sempre tinha tido homens que os matassem.
- Saí! - ele exclama antes de sentir a mordida em seu rosto e em outras partes de seu corpo.
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𝐿𝑜𝑣𝑒 𝐼𝑛 𝑇ℎ𝑒 𝐴𝑝𝑜𝑐𝑎𝑙𝑦𝑝𝑠𝑒 ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ
Teen Fiction➸ "Apocalipse" significa fim dos tempos, para muitos aquilo era a furia se Deus sobre os homens que eram tão pecadores, o tão conhecido Armagedom. Para outros apenas a consequência do uso indevido de produtos e vírus em laboratórios. Tem origem no t...