(+18) Contém linguagem imprópria e cenas de sexo.
Thalia é uma mulher espetacular. De família humilde mas muito amorosa, nasceu na pacata ilha de Gamboa no litoral Baiano e desde cedo ela sabia que queria ser uma mulher de sucesso. Uma jovem cheia d...
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Thalia definitivamente era fantástica. O modo como reagiu aos insultos de Marconi me deixou impressionado. Seu modo incisivo de falar ao defender as suas ideias, o modo como dobrou Marconi ao ponto de deixa-lo sem palavras me deixou particularmente orgulhoso. Quase me esqueci como me deixou duro só de ter olhado para mim. QUASE. Minha vida sexual não é a mesma desde que pus as minhas mãos nela. Eu sabia o que tinha para saber, onde morava, que não tinha um namorado, quem eram os seus pais... Sabia que ela trabalhava no Bonatti e era um dos lugares onde eu levava algumas mulheres com quem dormia, mas ao saber que ela trabalhava lá, eu me afastei.
Eu tinha passado umas três vezes pela porta do restaurante só para vê-la, com aquele sorriso, aquela bunda deliciosa que remexia quando caminhava e mesmo de farda ela conseguia ser a mulher mais espetacular que tinha visto. Eu evitava sair com mulheres parecidas com Thalia mas só chegava ao clímax quando pensava nela. Exausto do dia de trabalho e do trânsito só pensava em dormir. Na portaria, o porteiro me informou que meu pai estava me esperando na cobertura. Porra! Era só o que faltava para coroar o meu cansaço.
Sentado no meu sofá e com cara de poucos amigos Alberto Fontes Damasceno me encarava com seu cenho franzido. Apesar das rugas e cabelos grisalhos ele não perdeu o seu olhar frio e metódico, a energia em volta fria como ele. Eu sabia muito bem porque estava ali. Aquele maricas filho da puta tinha dado com a língua nos dentes.
-Que porra você está fazendo com minha empresa, seu moleque? –Ele interrogou com sua voz alta e apesar de mais fraca ainda era um pouco intimidante para mim, porém eu não ia entrar no jogo dele.
-Fechando uma negociação com os Argentinos? Aumentando o lucro da empresa? –Falei em um tom cínico.
- Não seja cínico Miguel, me refiro à quantidade medíocre de dinheiro que fechou negócio hoje e para piorar, deixar uma assistente dar pitacos de como se deve negociar e desrespeitar um sócio! Como pôde permitir isso? –O ódio começou a subir em mim e eu rebati em um tom duro
-A quantidade de dinheiro que fechamos não é a quantia que estamos acostumados mas não é tão inferior, é o primeiro contrato e com certeza outros serão renovados e consequentemente a confiança dele em nós aumentará assim como a quantia de dinheiro. A assistente deu uma sugestão e não impôs nada. Ela não ofendeu a ninguém ao contrário de Marconi, se alguém desrespeitou alguém foi ele!
-Eu não vou deixar você destruir o nome da minha empresa! Se pensa que se destruí-la terá algum dinheiro de herança você...
-Então volte a assumir a presidência, porra! –Eu vociferei em meu limite. –Que destruição estou fazendo? Eu lhe entrego relatórios todos os meses mostrando o que estou fazendo com o seu dinheiro, se não está satisfeito volte.
-Você sabe quem vai perder mais se eu voltar Miguel. –Seu olhar escureceu e eu cerrei os meus punhos.
–Eu treinei você para me dar mais dinheiro e fazer a minha empresa crescer, sabe muito bem o que acontecerá se você der um deslize não é?
