CAPÍTULO 2

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Depois das entrevistas nos restaurantes, recebi a ligação da empresa confirmando minha contratação

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Depois das entrevistas nos restaurantes, recebi a ligação da empresa confirmando minha contratação. Com o contrato de aluguel assinado e as malas com minhas roupas, estendi um pequeno colchão no chão e adormeci exausta. 

- Thalia!

O grito estridente  de Alice me acordou. Pulei da cama abrindo a porta dando de cara com seu sorriso encantador. Sua mala era enorme e parecia que passaria os 6 meses ali comigo, ri enquanto abria a porta. A louca pulou em cima de mim dando gritinhos estridentes.

- Ai amiga que saudade!- Ela berrou agarrada ao meu pescoço

- Eu também estava morrendo de saudades sua maluca! –Gargalhei enquanto me livrava do seu abraço sufocante.

- Veste uma roupa decente que vamos fazer um dia de garotas. –Ela disse toda animada enquanto sentava em cima de sua mala gigante

- Acabei de acordar, espera só eu tomar um banho rápido. Tem seu sanduiche favorito ali naquele saquinho.

Ela pulou da sua mala em dois segundos e já devorara o sanduíche. Prontas para sair, seguimos pelo corredor estreito da vila, um taxi luxuoso nos esperava na porta.

-Eu estou tão animada por hoje à noite, mal posso esperar por isso.

- E o que a queridinha está planejando para a gente? – Perguntei sem poder aguentar todo o mistério.

-Agora vamos ao cinema assistir cinquenta tons de cinza, mais tarde vamos passear pelo calçadão e depois vamos ao salão mais incrível do Rio de Janeiro.

-Nossa, acho que tenho a melhor amiga do mundo inteiro!

Gargalhamos como loucas
Durante o filme, mal ouvíamos as falas dos atores por causa dos gritinhos histéricos da mulherada na sala, o Mr Grey realmente era de tirar o fôlego. Mas mentalmente eu comparava o Grey com aquela obra de arte desconhecida e concluí que o Grey não chegava nem aos pés daquele pedaço de homem.

- Eu topei com um cara ontem antes da minha entrevista de emprego.

- Quem? O que conversaram? – Ela perguntou enquanto se virava para mim

-Eu não sei quem é ele porque não me disse o seu nome. Eu corri para o elevador com medo dele subir e eu não alcançar, tropecei e ele me segurou impedindo de cair.

- Ual! Bem cinquenta tons não é?

-Não mesmo, o Grey não se compara a aquele homem! Era tão alto, forte, másculo, foi algo tão... intenso. E pior é que enquanto eu estava contemplando-o ele estava estático como se eu fosse uma garotinha de 2 anos.

-Duvido Thalia, os homens nunca ficam imunes a você.

Dei de ombros, Alice riu baixinho e logo sussurrou:

-Será que agora você vai usar o meu “presentinho”?

Gargalhei revirando os olhos. Alice se referia a um vibrador rosa pink que ela me deu de aniversário e eu não sei porque motivo ainda o tinha mesmo sem nunca ter usado. Eu preferia meus dedos em mim à um pênis de mentira.

Perdoar (LIVRO 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora